Na Londres da Era Vitoriana, um grupo de jovens investiga crimes sobrenaturais para o Dr. Watson e Sherlock Holmes

Baseada nos personagens criados pelo escritor Arthur Conan Doyle, na série, que tem como roteirista Tom Bidwell, Holmes (Henry LLoyd-Hughes) e Watson (Royce Pierreson) não passam de meros coadjuvantes e, Holmes, aparece menos que Watson nos episódios. Diferente de outras adaptações que o famoso detetive teve, na série ele precisa de ajuda, tem problemas com drogas e uma aparência bem diferente da habitual apresentada em outras séries e filmes. Então não espere muito dele. Já Watson é enigmático e em alguns momentos parece ser o vilão; frio e calculista. Mas o destaque, sem dúvida, vai para os jovens encarregados em desvendarem os casos sobrenaturais. A série é para adolescentes, tem cenário e figurino incríveis, já efeitos especiais e histórias razoáveis, que poderiam ser mais criativas. Alguns episódios, que são apenas 8 desta primeira temporada, pende para o romance entre adolescentes (o príncipe e a plebeia), além de um certo drama e aventura. Não bota medo, apesar de ser tratada como série com assuntos sobrenaturais, mas não deixa de apresentar alguns fatos interessantes, sendo que o primeiro episódio, com corvos, lembra um dos famosos textos do escritor Edgar Allan Poe, intitulado “O Corvo”. A série tem uma pegada interessante e pode fazer com que o leitor prossiga para os próximos episódios (sinceramente, se não gosto do primeiro episódio de uma série, não assisto os demais) e até espere por uma segunda temporada. 

Cena de um dos episódios da série

Voltando aos jovens da série, no livro Um Estudo em Vermelho, de 1887, um grupo de meninos de rua ajudam o famoso detetive Holmes, então essa ideia na série, não é algo que foi criado especialmente para a Netflix, mas foi criativo e interessante usarem esses garotos, focando nos dramas e histórias pessoais de cada um, dando destaque especial para a jovem chinesa Bea (Thaddea Graham), que é a líder do grupo.

Recomendo. 

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