Daniela S. Terehoff Merino (@daniterehoff) e Cláudia A. Terehoff Merino (@caucauilustra) são as artistas responsáveis pela criação da obra “Dona do mar ou Em busca de mim”, que será lançada em outubro deste ano. Daniela é doutora em Letras pela USP, escritora, tradutora do russo e professora de Língua Portuguesa nos colégios Jean Piaget e Clarassoti, em Ribeirão Pires. Cláudia é ilustradora e professora de desenho mangá, desenho artístico e ilustração criativa na Escola Municipal de Artes de Ribeirão Pires (EMARP). Juntas, além de “Dona do mar ou Em busca de mim”, já publicaram “O sabiá carnívoro” (2021), “Brilha brilha Adelina” (2022) e Contos mágicos de Natal (2023).

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Daniela S. Terehoff Merino: Meu início neste meio se deu oficialmente em fins de 2020, quando descobri a possibilidade de mandar textos para coletâneas literárias, assim virando uma autora publicada. Comecei participando da antologia “Minuto de tudo”, da editora Scortecci e, depois disso, não parei mais. Ou seja, passei a mandar contos, poemas e crônicas para todas as antologias possíveis! Acredite: era quase um vício. Eu amava aquela sensação de expectativa, aqueles pensamentos tais como “Será que o meu conto vai ser um dos selecionados?”, “Como vai ser o livro?”, “E a edição?”; adorava receber os exemplares em casa; ficava em êxtase ao ler meu conto impresso, ao ver meu nome e minha foto ali, no final do livro, ao poder presentear amigos e parentes com os livros e esperar para ver o que achariam do meu texto… Entrava semanalmente no site https://selecoesliterarias.com.br/ e participava de tudo aquilo de que era capaz, tendo cada vez mais e mais vontade de escrever. Pouco depois, em fevereiro de 2022, saiu oficialmente a publicação de minha primeira obra literária, ou seja, a novela “O sabiá carnívoro”. Foi o primeiro livro escrito inteiramente por mim, e ilustrado do início ao fim por minha irmã, a ilustradora Cláudia. Fizemos este trabalho em parceria, sendo que as ilustrações e o texto eram criados ao mesmo tempo, influenciando-se mutuamente — falo mais sobre esta obra e seu processo de criação na edição 82 da Revista Conexão Literatura. Bem, embora eu esteja recordando a existência destas datas, gosto sempre de pontuar, mesmo que brevemente, o fato de que antes de ingressar no meio literário de modo oficial, isto é, publicando textos em livros impressos, eu já criava, contava e escrevia muitas histórias, várias delas encenadas em Mostras teatrais de Ribeirão Pires a partir de 2011. E, se eu puder ir um pouco mais longe, devo recordar também que o meu gosto pela escrita começou a se manifestar desde a infância, quando as professoras pediam para escrevermos redações escolares. Além disso, desde pequena eu mantinha diários, escrevia fábulas, e já desenvolvia diversos projetos para futuros livros, alguns deles inspirados em histórias que eu e a minha irmã Cláudia criávamos em nossas brincadeiras diárias feitas com bichinhos de pelúcia e outros bonecos. Mais tarde, cursei Letras (português e russo) na USP, segui carreira acadêmica (fiz mestrado e doutorado), e acabei publicando um livro intitulado “Sulerjítski: mestre de teatro, mestre de vida” (Perspectiva, 2019), resultado de minha dissertação feita com apoio da FAPESP e orientação da professora Elena Vássina. Foi uma grande honra ver esta obra pronta e tenho muito orgulho de tamanha conquista. Por outro lado, tratava-se, ainda, de um livro acadêmico, o que quer dizer que embora fosse fruto de imensa pesquisa e me desse alegria e orgulho, ainda não trazia consigo aquele gostinho maravilhoso que tenho quando escrevo ficção.

Conexão Literatura: Você é autora do livro “Dona do mar ou Em busca de mim”. Poderia comentar?

Daniela S. Terehoff Merino: Com prazer! Primeiramente, preciso mencionar que a obra só pôde ganhar forma e vida devido ao apoio financeiro recebido no início deste ano. Afinal, nosso projeto de criação deste livro foi financiado pela lei Paulo Gustavo 195/2022 do Governo Federal e operacionalizado pela Prefeitura de Ribeirão Pires, por meio da Secretaria de Educação e Cultura. Foi a primeira vez que eu e a minha irmã tivemos a oportunidade de realizar uma obra com apoio financeiro e isso foi fundamental, sobretudo por podermos pagar os profissionais e artistas envolvidos. Agora, falando um pouco sobre a obra em si, esta vem sendo gestada em mim desde uma internação pela qual passei no início de 2022. Ali, dentro do hospital, à espera de um leito por cerca de quatro dias, e afastada de tantas preocupações diárias, do celular, da casa, e de todas as pessoas conhecidas, pude refletir muito sobre a vida e perceber o quanto eu era ansiosa sem me dar conta. Após voltar da internação, decidi que precisava algum dia escrever sobre a ansiedade e comecei a realizar pesquisas. Naquele momento, encontrei uma série de dados e estatísticas demonstrando que o Brasil era o país com mais casos de ansiedade no mundo e, além disso, que as mulheres negras eram as mais ansiosas dentro da escala de ansiedade em nosso país. Diante destas descobertas, resolvi que era preciso falar sobre esse problema dando protagonismo a uma mulher negra e, assim, nasceu a nossa querida Luzia, protagonista do romance — pois é: era para ser mais uma novela, mas acabou virando um romance, com 256 páginas, todas elas lindamente editadas pela Valleti Books. Falando um pouco sobre a sinopse do livro, Luzia é uma mulher negra de 49 anos, moradora de Ribeirão Pires, uma pessoa ansiosa e solitária que vive na casa da mãe acamada. Apesar de ter mais seis irmãos vivendo por perto, é ela quem se encarrega de cuidar da mãe praticamente sozinha, além de sempre estar disponível para ajudar todos ao seu redor — de modo que nunca se coloca em primeiro lugar. Ao longo dos últimos anos, sua ansiedade foi aumentando (sobretudo após a pandemia), e em maio de 2024, cinco meses antes de fazer 50 anos, a mulher acabou tendo uma crise de ansiedade na rua. Esta crise é algo que chacoalha a sua visão de mundo e Luzia percebe que há muito tempo deixou de sonhar e realizar atos aparentemente tão simples, como por exemplo, pegar um ônibus e conhecer o mar (um sonho que tinha quando era criança). É a partir desta crise que a personagem começa a viver um caminho de transformação, entendendo que precisa mudar para viver uma vida melhor. Ela começa a se priorizar, entende que precisa de ajuda, e vai em busca de sua essência. Vale dizer que o livro não é uma história com foco em um grande enredo, muito pelo contrário! Metade da obra se passa na cabeça dessa personagem, para entendermos como pode ser traiçoeira a mente de um ansioso. Ou seja, a história é basicamente a trajetória mental desta personagem, que vai se descobrindo, ao mesmo tempo em que ganha coragem para sair da sua toca e encontrar a própria essência. Por fim, embora não seja um livro de autoajuda, tem a função de mostrar, através da ficção, algumas maneiras de lidar com a ansiedade.

Ilustração por Cláudia Terehoff Merino

Conexão Literatura: Para escrevê-lo, você e sua irmã Cláudia Terehoff Merino, que também é a ilustradora e coatora do livro, entrevistou muitas mulheres negras e muitas pessoas diagnosticadas com ansiedade. Fale mais a respeito.

Daniela S. Terehoff Merino: Sim, de fato, para escrevê-lo foi absolutamente imprescindível realizar essas entrevistas, tanto com mulheres negras, quanto com psicólogos e estudantes de psicologia, além dos homens e mulheres ansiosos. Tratou-se de um caminho de busca, de entendimento de como é ter ansiedade e do porquê as mulheres negras são as que mais sofrem com isso na atualidade; foi uma forma de descobrir o que essas pessoas passam, um jeito de saber o que elas gostariam de gritar ao mundo, uma maneira de ter minimamente alguma propriedade para poder falar sobre o assunto, pois não sou negra e nunca tive uma crise de ansiedade, o que faz com que eu não possa falar do mesmo jeito que estas pessoas falariam sobre tais assuntos. Era preciso, então, pesquisar, e foi o que fizemos. Afinal, como diz Rita Von Hunty em uma de suas entrevistas, contando sobre o sentido da episteme, não é porque não se tem vivência no assunto que não se pode falar dele, contanto que você o pesquise, entendendo de onde se fala (“Todo mundo fala de um lugar. De qual lugar você está falando?”). Ou seja, nós precisávamos abrir a nossa escuta antes de querer falar — um conceito que entendi também ao ouvir diversos vídeos da filósofa negra Djamila Ribeiro, de quem sou muito fã e que me inspirou a ter coragem e querer escrever sobre o assunto. Isso deu muito certo, e eu posso dizer com muita alegria que cada um dos entrevistados contribuiu imensamente com o nosso trabalho. Apesar de termos lido livros e visto filmes sobre o tema, nada é tão forte e rico quanto estar cara a cara com a pessoa, ouvindo-a falar de suas dores, vendo suas expressões, sentindo a sua respiração mudar ao falar sobre o racismo, a falta de perspectiva e a dificuldade de sonhar. Juro: chorei mais de uma vez ao ouvir os relatos dos meus entrevistados e saber histórias de vida de cada um deles, sobretudo no que diz respeito ao racismo. Foi tão dolorido ouvir tudo aquilo, que cheguei até a pensar em desistir das entrevistas, pois senti que estava fazendo mal para essas pessoas. Cheguei a verbalizar: “Se para escrever um livro a gente precisa fazer as pessoas se lembrarem dessas tristezas e sofrerem tanto, não faz nenhum sentido continuar.” Contudo, os próprios entrevistados me pediram para seguir em frente, alegando estarem felizes, dizendo que era bom poder falar sobre as suas dores sem julgamentos, e que a própria sociedade doente já os fazia sofrer: a culpa não era minha, afinal. Para terminar, ressalto que mesmo com toda essa pesquisa, demorou um tempo para a personagem nascer efetivamente, criar raízes e se tornar mais profunda. Até isso acontecer, minha irmã e eu tivemos várias conversas, criamos a ficha da personagem, procuramos entender seus gostos, histórias de vida, frustrações, etc.  Mas, estou certa disso, sem a realização destas entrevistas, as conversas não teriam tido a mesma força ou produtividade e a obra provavelmente teria saído rasa. Tanto que eu sinto como se o livro tivesse sido criado por todas estas vozes que ouvimos e que foram se entrelaçando tão naturalmente com a trajetória da nossa protagonista.

Conexão Literatura: O livro foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo. Fale mais sobre essa lei que muitos brasileiros ainda não conhecem.

Daniela S. Terehoff Merino: A Lei Paulo Gustavo (LPG), criada em 2022 e regulamentada em maio de 2023, é uma lei de fomento que tem o intuito de auxiliar artistas em seus trabalhos, circulações de obras, criações, publicações, etc. Destinando recursos para o setor cultural do Brasil, em especial para ações emergenciais relacionadas à pandemia de COVID-19, a Lei Paulo Gustavo representa o maior investimento direto já realizado no setor cultural do Brasil e destina R$ 3,862 bilhões para a execução de ações e projetos culturais em todo o território nacional. Foi uma grande benção para os artistas de Ribeirão Pires terem esse apoio financeiro. Claro que, infelizmente, não é nada fácil conquistar esse tipo de apoio: antes disso, é preciso escrever todo um projeto, com itens como: apresentação da ideia, objetivos gerais e específicos, cronograma, orçamento, curriculum, etc. E, depois disso, todos os projetos são julgados e só uma parte deles é contemplada com a verba. Ainda assim, é um alento para os artistas saberem que podem continuar a desenvolver seus projetos com um pouco mais de dignidade. Vale lembrar que além da Paulo Gustavo, há uma série de leis ou apoios similares disponíveis todos os anos, tais como a Lei Aldir Blanc e o ProAc. Cabe aos artistas estarem atentos para não perderem os prazos e poderem inscrever seus projetos. Depois, não podemos fazer nada além de cruzar os dedos e rezar para que os pareceristas estejam alinhados com a nossa proposta.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do seu livro especialmente para os nossos leitores?   

Daniela S. Terehoff Merino: Perfeito. Citarei um trecho de uma conversa entre Luzia e sua sobrinha-neta, Gabriela: “Quer dizer, quem sou eu para querer isso? Então eu lembro da minha mãe toda triste comigo durante um jantar, quando eu falei que tinha vontade de ver o mar de perto, e entendo que ela tinha razão. Mãe sempre tem razão, você sabe… E hoje eu sei! Eu começo a lembrar de como olham para a gente em certos lugares, de como é esquisito você estar fora de casa, exposto, de como é difícil até ir num mercado sem ficarem te vigiando, de como é fácil ser humilhado, e começo a pensar que no fundo eu não passo de uma criancinha querendo um chocolate que não vai ganhar porque, enfim, os outros acham que não merece, não precisa ou, sei lá, não pode ter porque… bom, porque os outros decidiram que não pode ter esse chocolate e ponto final. […] A vida não é fácil, Gabriela. Você não faz ideia do que a gente já passou nessa família… Você que é nova com certeza não sabe o que é humilhação, nasceu num tempo diferente, tem amigos, com certeza é mais fácil conseguir emprego, fez uma boa escola, está até fazendo faculdade! Mora nesse lugar todo bonito, é tudo perfeito, sorte a sua, mas nem sempre foi assim, pergunta para os teus outros tios. Se eu tivesse a sua idade, ia ser tudo muito diferente! Mas não é… Por tudo isso é que se eu inventar de viajar assim, sem mais nem menos, vou ficar me sentindo culpada, vou sentir vergonha, como senti vergonha do maiô que eu comprei faz uns meses, e acabei jogando no lixo umas duas semanas depois da festa da mamãe, com medo de alguém um dia achar e falar “O que é isso, hein, Luzia? Tá achando que é quem?”. Mas eu sei qual é o meu lugar, ninguém precisa me dizer! Daí, eu olho para a mulher por trás do vidro e penso que tudo bem não ir até o mar, porque a minha mãe nunca foi, a maioria dos meus irmãos nunca foram também, milhares de pessoas no mundo inteiro não foram e nem vão, e não fez falta nenhuma para essa gente, então por que é que vai fazer falta para mim? Será que eu me acho tão especial, tão diferente dos outros? O mar não é comida, nem ar, nem roupa, nem água de beber, e então não vai mudar a vida de ninguém conhecer ou não conhecer. Eu nunca vou ser dona dele, eu sei disso. Daí eu vou embora sem falar nada e pego o meu ônibus para casa, porque eu vejo como foi uma bobagem grande pensar que eu precisava conhecer o mar antes de morrer. Porque se eu quiser, com o celular na mão, posso ver o mar que eu tiver vontade numa foto ou num filme ou em uma novela. Eu posso até comprar um quadro de plástico da Top Lar com uma foto do mar para pôr na parede, ou ficar vendo a praia o dia inteiro em vídeos do Instagram ou do Tik Tok, se quiser, não posso? E pronto, é isso. No fim das contas, o mar de verdade não é para todos, nunca foi e nem vai ser.”

Conexão Literatura: Como analisa a questão da leitura no Brasil?

Daniela S. Terehoff Merino: Detesto generalizar, e não é a minha intenção fazer isso aqui. Porém, infelizmente, não há como deixar de notar que as pessoas, no geral, vem cada vez mais perdendo o gosto e o hábito da leitura. Conheço gente de 18 anos que diz, sem pudor, “Nunca li um livro na vida”, sendo que essa fala não tem nada a ver com falta de boa educação, recursos financeiros ou incentivo familiar. Além disso, lido bastante com jovens e vejo como cada vez mais muitos deles trocam, sem remorso, a leitura de um bom livro por tempo mexendo em redes sociais, sobretudo vendo e consumindo vídeos curtos ou conteúdos rápidos. Por outro lado, vejo também crianças, adultos e adolescentes que andam sempre lendo, sempre com um livro diferente, e isso me deixa bem feliz. Mesmo assim, devemos prestar atenção nos tristes resultados de algumas recentes pesquisas neste campo da leitura, pois saber destes resultados pode nos impulsionar a agir em prol de mudanças. A pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, que analisou os leitores brasileiros entre 2015 e 2019, por exemplo, mostrou o Brasil perdeu mais de 4,6 milhões de leitores nesses 4 anos. Além destes dados, o “Panorama do Consumo de Livros” divulgado em dezembro de 2023 mostrou que cerca de 84% da população brasileira acima de 18 anos não comprou nenhum livro ao longo de todo o ano. Há muitos outros estudos e pesquisas além destes, mas só mencionando estes dois creio já ser possível refletirmos sobre o quando a questão da leitura no Brasil ainda é precária e precisa mudar drasticamente se quisermos construir um futuro melhor para o nosso país.

Conexão Literatura: Você é irmã da Daniela e também trabalha em seus livros com suas lindas ilustrações. Conte como isso funciona; você lê o texto da Daniela para criar as ilustrações ou vocês debatem sobre isso para entrarem num acordo? Fale sobre as ilustrações que você desenvolveu para esse novo livro da Daniela.

Cláudia Terehoff Merino: Bem, a maioria das ilustrações do livro tem como foco a personagem Luzia. Então, tivemos que construir essa personagem em conjunto primeiro: as características, o jeito dela, a personalidade… Além de que neste livro atuei como coautora, participando de modo mais ativo da criação de todo o enredo. E só a partir dessas várias conversas foi que eu consegui criar uma identidade visual para a Luzia. Primeiro fiz esboços a mão; a seguir, fiz no computador também, para só depois fazer as ilustrações finalizadas. Escolhemos paletas de cores que combinariam com a personagem porque as cores também passam sentimentos para os desenhos. Ou seja, primeiro eu realizo os esboços, as ideias iniciais, para depois aperfeiçoar. Faço tudo a mão primeiro, depois faço a ilustração no computador, e a arte final.

Conexão Literatura: Como os leitores poderão saber mais sobre você e suas ilustrações? É possível contratá-la para o trabalho de ilustração?

Cláudia Terehoff Merino: Para saber mais sobre as minhas ilustrações e os trabalhos que estou fazendo, é possível me seguir no Instagram @caucauilustra. Eu geralmente posto tudo por lá. E sim: é possível me contratar para trabalhos. É só pedir um orçamento, pedir o meu contato por lá, meu número de celular, que eu faço um orçamento direitinho. Posso fazer ilustrações, desenhos a mão, quadros… Faço vários tipos de obras.

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deve proceder para adquirir o livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?

Daniela S. Terehoff Merino: Uma das possibilidades, é adquirir o livro pela editora. A edição do livro foi realizada por Luiz Primati, responsável por uma editora sensacional e que eu recomendo a todos, chamada Valleti books; e essa editora, que do começo ao fim do processo nos tratou com muito respeito e humanidade, além de cumprir os prazos e entregar um serviço de imensa qualidade a preços dignos,  tem site e redes sociais (a saber: https://www.valletibooks.com.br/, bem como um perfil no Instagram: @valletibooks). Ou seja, a partir do lançamento, que será oficialmente realizado em meados de outubro deste ano, será possível adquirir exemplares do livro pela editora. Por outro lado, caso alguém prefira, será possível também adquirir exemplares comigo. Basta me acionar no Instagram (@daniterehoff), onde divulgo todos os meus trabalhos e projetos, que eu envio pelo correio para qualquer lugar do Brasil.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Daniela S. Terehoff Merino: Sim, muitos! E para citar apenas um dos que estamos desejando fazer em conjunto, temos em pauta “O Natal da capivara Jujuba”, no qual desejamos voltar a mexer em breve. Além disso, minha irmã e o marido dela, que também escreve e ilustra, estão criando juntos uma história juvenil mágica e muito encantadora que pretendem publicar em breve — quem sabe por meio de alguma lei de fomento a artistas, por que não? Além disso, eu e minha irmã fomos convidadas por um amigo a nos aventurar, pela primeira vez, na criação de um jogo de vídeo game (tanto no enredo, quanto nas ilustrações). Esperamos que logo o projeto saia um pouco do papel e comece a caminhar.

Perguntas rápidas:

Daniela S. Terehoff Merino

Um livro: “Lendas do deserto”.

Um ator ou atriz: Roma Oliveira (excelente ator teatral e grande amigo).

Um filme: “Sociedade dos poetas mortos”.

Um hobby: Jogos como Magic, Coup, Catan, Carcassone, quebra-cabeça, etc..

Um dia especial: O dia em que assisti “A invenção de Hugo Cabret” com meu marido no cinema.

Perguntas rápidas:

Cláudia Terehoff Merino

Um livro: “A história sem fim”.

Um ator ou atriz: Benedict Cumberbatch.

Um filme: “Doutor Estranho”, “O labirinto do Fauno”, “Um conto do destino” (É difícil escolher um).

Um hobby: Atividades físicas (em geral).

Um dia especial: Qualquer dia tranquilo fazendo coisas legais com as pessoas de quem eu gosto.

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Daniela S. Terehoff Merino e Cláudia A. Terehoff Merino:  Estamos muito satisfeitas com todo esse processo, além de muito contentes por termos escolhido tão bem a editora, e extremamente gratas por termos sido contempladas com esta Lei. Além disso, não podemos deixar de agradecer mais uma vez aos entrevistados, bem como à parceria estabelecida com Robson Scobar (@robsonscobar) e Bárbara Zampol (barbarazampol), dois profissionais muito qualificados e que foram de extrema importância para a realização do livro. Os dois atuaram como revisores e provocadores filosóficos e pedagógicos, sugerindo situações, diálogos, e pontos que poderiam ser melhor trabalhados no livro, de modo que graças às suas observações todo o texto teve um crescimento gigantesco, que nós nunca teríamos conquistado sem tal auxílio.

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