“Vermelho, Vivo”, é a adaptação de um conto escrito em 2006 que leva o mesmo título, no qual com o passar do tempo, a autora foi modificando, acrescentando novas passagens e personagens.
Sobre a história, gostei do estilo da autora, que descreve a personagem central como uma garota simples; funcionária de um banco que almoça todos os dias numa lanchonete que fica num shopping próximo do Viaduto do Chá, em São Paulo. Mas às vezes a simplicidade esconde segredos obscuros, e este é o mote que Cristina Judar, aos poucos, vai revelando com maestria.
A arte é excepcional, uma verdadeira obra prima feita pelo experiente Bruno Auriema, que é formado em publicidade e já teve alguns dos seus trabalhos publicados nos EUA, como “Tenth Muse (Alias)”, “New Orleans & Jazz”, entre outros. Li esta HQ numa manhã, e estou feliz por ver um trabalho tão bem produzido, tanto da parte gráfica, como do roteiro, arte e cores.
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