“Abraça-me com palavras
Que me dão força às pernas Este caminho que lavras De melodias eternas”
(trecho do poema Medodia – Joana Santos Silva)
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Olá leitores! Hoje compartilho com vocês um livro encantador da autora portuguesa
Joana Santos Silva, trata-se do livro de poesias Chronus.
Sobre a Autora:
Joana Santos Silva nasceu em Cascais, em 1987, e lançou o seu primeiro
livro de poesia “Oníria”, em Fevereiro de 2017. É formada em Gestão Turística e
Hoteleira, pelo Instituto Superior Politécnico Internacional de Lisboa e
aprofundou a sua formação em Leadership and Management durante os três anos que
viveu na Escócia, país para onde partiu em busca de novos desafios na sua área
e de onde regressou em 2015 movida pela palavra unicamente portuguesa:
saudade.
livro de poesia “Oníria”, em Fevereiro de 2017. É formada em Gestão Turística e
Hoteleira, pelo Instituto Superior Politécnico Internacional de Lisboa e
aprofundou a sua formação em Leadership and Management durante os três anos que
viveu na Escócia, país para onde partiu em busca de novos desafios na sua área
e de onde regressou em 2015 movida pela palavra unicamente portuguesa:
saudade.
Trabalha em hotelaria num hotel de cinco estrelas mas cultiva desde a
infância a paixão pela escrita. Pretende com “Chronus” continuar um ciclo de
poemas escritos ao longo de vinte anos.
infância a paixão pela escrita. Pretende com “Chronus” continuar um ciclo de
poemas escritos ao longo de vinte anos.
“Sou mulher do mundo atualRevestida de um passado de guerraDe luta que ainda me esperaNeste mundo que não é normal”(trecho do livro)
Sobre a obra:
Tempo: ladrão ávido de momentos, que nos torna obsoletos e nos embala até o derradeiro sono numa contagem decrescente onde só a ele cabe a palavra final, condenando-nos ao esquecimento do que passou e à sofreguidão do que estará para vir.
Em Chronus trata-se o tempo por tu e a cada virar de página, encontramos histórias de solidão, paixão, saudades, verdades e catarses, numa simbiose perfeita onde não se pretende fazer uma rutura com o tempo mas antes imortalizá-lo através da poesia, erguendo memórias e redescobrindo eternidades, convidando o leitor à reflexão e a uma viagem ao passado para encontrar uma promessa de futuro numa cumplicidade que só os que nos une permite.
“Sou poeta do que souDo que fui, do que cresci sendoDe uma humanidade que se vai perdendoDo que vejo em sonhos que o tempo levou”(trecho do livro )
Ponto de vista:
Quando recebi este livro, fiquei ansiosa para descobrir se Joana conseguiria
ou não, manter minha paixão por sua escrita, sentimento este que nascera com a
leitura de seu livro anterior, Oníria. E confesso-lhes que para minha
felicidade, ela encantadoramente fez magia com as palavras e transformou meu
fascínio por seus poemas em amor! Sim, terminei a leitura de Chronus amando
cada palavra!
ou não, manter minha paixão por sua escrita, sentimento este que nascera com a
leitura de seu livro anterior, Oníria. E confesso-lhes que para minha
felicidade, ela encantadoramente fez magia com as palavras e transformou meu
fascínio por seus poemas em amor! Sim, terminei a leitura de Chronus amando
cada palavra!
Nesta obra a escritora manteve o uso da linguagem coloquial, com rimas
em sua maioria objetivas, simples e espontâneas, características de sua obra
anterior. Entretanto, o aspecto mais relevante que me chamou atenção e foi
ápice do meu amor pela obra, é o tema: o Tempo.
em sua maioria objetivas, simples e espontâneas, características de sua obra
anterior. Entretanto, o aspecto mais relevante que me chamou atenção e foi
ápice do meu amor pela obra, é o tema: o Tempo.
“Num campo de concentração
Magoadas de onde nasceram
Vitimas de extração
De uma vida que perderam
Fogem com medo
Não importa a viagem
Ao encontro do degredo
E à espera de uma triagem…”
(trecho do livo)
Não importa a viagem
Ao encontro do degredo
E à espera de uma triagem…”
(trecho do livo)
Joana Santos utilizou o Tempo e sua passagem, para apresentar
textos pautados em acontecimentos ou sentimentos pessoais e também em contextos
históricos alguns até se referindo a Era Medieval e com menções a mitologia
grega, esta aliás já se faz presente no título da obra, uma vez que Chronus
(grafia do grego antigo) na mitologia grega é o deus do tempo, assim temos um
casamento perfeito entre o conteúdo e o título da obra.
textos pautados em acontecimentos ou sentimentos pessoais e também em contextos
históricos alguns até se referindo a Era Medieval e com menções a mitologia
grega, esta aliás já se faz presente no título da obra, uma vez que Chronus
(grafia do grego antigo) na mitologia grega é o deus do tempo, assim temos um
casamento perfeito entre o conteúdo e o título da obra.
Chronus nos transmite além das experiências vividas ao longos dos anos
pela autora, todas as nuances que o Tempo pode trazer e causar na existência de
cada um de nós, nos distanciando ou aproximando de tudo e todos, que podem nos
trazer o melhor da vida e nos conduzir a felicidade.
pela autora, todas as nuances que o Tempo pode trazer e causar na existência de
cada um de nós, nos distanciando ou aproximando de tudo e todos, que podem nos
trazer o melhor da vida e nos conduzir a felicidade.