Henrique Schneider – Foto divulgação

Falar sobre o período brasileiro de 1964 a 1985 é algo ainda muito delicado. Escritores, jornalistas, historiadores, acadêmicos e intelectuais, no geral, que o digam. 
Foi com a convicção da necessidade de enfrentar os medos e as sombras deste passado que não está muito longe, que o escritor de Novo Hamburgo, Henrique Schneider lançou “Setenta”.
 A obra, lançada comercialmente em 2019, foi vencedora do Prêmio Paraná de Literatura de 2017 e, agora, seis anos depois, concorre como semifinalista na categoria “Livro Brasileiro Publicado no Exterior”  ao Prêmio Jabuti, a mais tradicional premiação de literatura do Brasil.

“Setenta”, que no Brasil foi lançado pela Editora Dublinense, chegou às livrarias italianas em 2022 pela Editora Red Star Press (selo Hellnation Libri), rebatizado numericamente de “1970”. Lá, ganhou tradução de Giacomo Falconi. Em abril de 2023, Schneider viajou ao país europeu a fim de promover a obra e seu contexto em alguns eventos.

A divulgação do “Setenta” como semifinalista no Prêmio Jabuti rendeu muita emoção ao escritor.

Tô na lista, na luxuosa companhia de Conceição Evaristo, Hilda Hilst, Paulo Scott, Lázaro Ramos, Ana Maria Machado, Luis Felipe Miguel, Ana Zarco Câmara e Djamila Ribeiro – só craques. Por aqui, numa alegria que só vendo!“, escreveu Henrique por mensagem.

A próxima fase do 65º Prêmio Jabuti, com a divulgação dos finalistas, será anunciada dia 21 de novembro, e os vencedores serão revelados no dia 5 de dezembro, em cerimônia que será realizada no Teatro Municipal de São Paulo.

Setenta na Indonésia

“Setenta” foi lançado na Indonésia em 2023 pela Editora Marjin Kiri, que é reconhecida localmente por publicar obras acadêmicas e de pensadores no geral, que fazem críticas sociais, históricas, político-econômicas, estudos culturais, ecológicos e literários.

Conteúdo: Agência Trevo.

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