Manuel filho – Crédito da foto: Vladimir Ferrigato |
Em 2015, foi o patrono da 24ª. Feira Literária da cidade de Carlos Barbosa (RS).
Seu livro, “O SUMIÇO DA LUA” integrou o catálogo da Feira do Livro Infantil de Bologna-2015 e seu livro “SENSOR, O GAME”, fez parte do catálogo oficial da CBL (CÂMARA BRASILEIRA DO LIVRO) na feira do livro em Frankfurt/2013.
Foi finalista, em 2013, do prêmio Açorianos de literatura com o livro A MENINA QUE PERDEU O TREM (BesouroBox).
Além disso, também é cantor e teve o seu primeiro CD, TEMPO, lançado no Brasil e em Portugal. Em 2010 lançou o seu segundo CD, RAÍZES, que foi pré-selecionado para o Prêmio de Música Brasileira 2011 e disputou duas indicações para o Grammy Latino.
ENTREVISTA:
Como foi o seu início no meio literário?
Eu posso afirmar que o meu início no meio literário se deu dentro de uma biblioteca pública, mais especificamente, a Biblioteca Pública Monteiro Lobato, em São Bernardo do Campo. Foi nela que pude ter contato com múltiplos autores, conhecer diversos gêneros e ir colocando na alma e no coração aquelas histórias que iriam me acompanhar permanentemente, como Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, e Os Segredos de Taquara-Póca, de Francisco Marins.
Em seguida, e muito rapidamente, aprendi a amar o teatro. Li dezenas de peças teatrais, escrevi e encenei algumas. Depois trabalhei em rádio e fui parar na TV onde redigi desde programas de auditório até pequenos documentários.
Como também sou cantor e ator, atuei bastante nessas artes cantando, compondo e escrevendo. A palavra sempre fez parte de absolutamente tudo.
Finalmente, em 2002, conheci a escritora Eliana Martins, de quem me tornei amigo. Eu desejava publicar um livro, mas me faltava conhecimento, disciplina e determinação para colocar em prática tal ideia. Eliana me convidou para escrever um livro com ela e, na sequência de tamanho aprendizado, me senti encorajado a fim de “escrever com minhas próprias pernas”.
De lá para cá, já publiquei cerca de 50 livros.
Fale-nos sobre seu processo de criação.
Para você, o que significa ser escritor?
Alegria. Não sei viver sem escrever, sem inventar uma história.
Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir os seus livros e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?
Todas essas informações podem ser encontradas no meu site: www.manuelfilho.com.br
Como analisa a questão da leitura no país?
Deveria ser tratada como prioridade. Um povo que não lê, que não tem sua imaginação estimulada, corre o risco de se tornar passivo diante de desmandos de governos corruptos. A literatura oferece saídas, ou entradas, para diversos questionamentos humanos. O investimento público é necessário a fim de que todas as localidades do país possam receber obras literárias de qualidade, porém, também é importante que as pessoas desenvolvam a rotina de frequentar as poucas livrarias que existem até para encontrar uma obra que seja de seu real interesse.
Os livros precisam circular e devem ser vistos nas mãos dos leitores. Quando vejo alguém lendo com prazer no metrô, na rua ou em locais públicos sempre fico tocado.
O exemplo de ser visto lendo pode ser fator para estimular o surgimento de novos leitores.
O que tem lido ultimamente?
De tudo um pouco: livros históricos, gibis, romances, novelas e bastante literatura infantojuvenil.
Quais os seus próximos projetos?
Atualmente estou escrevendo um livro que contará a história da criação da Cidade da Criança em São Bernardo do Campo.
*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru.
Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2106), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017).