A escritora Maria Alice Stock trata em seu livro de crônicas, “Maneiras de temer o fim do mundo” sobre vários tópicos dentro do cotidiano, entre eles a maternidade, o amadurecimento e a vivência fora do país de origem. O livro de crônicas é publicado pela editora Helvetia, custa R$44,90, e já contou com lançamento em Genebra, na Suíça, onde a escritora mora atualmente, e mais recentemente  em São Paulo.

O livro “Maneiras de temer o fim do mundo” aborda  em suas crônicas assuntos que englobam desde o amadurecimento, viagens até a maternidade, mostrando fases da vida que geram identificação com os leitores. Alice explica sobre como a própria experiência em relação à maternidade a inspirou na escrita. “O livro nasce da transformação que se iniciou ao olhar para meus próprios medos, abraçar a ambiguidade de se andar por aí com o coração escancarado: potência e fragilidade. E esse processo se desencadeou no início da gravidez, quando me dei conta de que uma outra pessoa dependeria diretamente das minhas escolhas, uma pessoa que eu não queria decepcionar de jeito nenhum, mas já sabia que isso era inevitável”, conta. 

Perto do dia das mães, é inevitável para a escritora refletir sobre o processo da maternidade, principalmente em seu caso como brasileira morando na Suíça. “A maternidade me desorganizou completamente, me levou para um ponto de ruptura com a maneira de estar no mundo que eu conhecia, que era marcada por uma preocupação em não perder nada do que estava acontecendo, como se a vida fosse uma prova com nota”, afirma.

Em seu instagram, Alice postou um vídeo lendo uma de suas crônicas que trata exatamente sobre o sentimento de espera e essa fragilidade frente às próprias imperfeições e como isso afetará a criança que vai chegar . Os interessados podem saber mais sobre o livro pelo Instagram oficial de Maria Alice Stock (https://www.instagram.com/aalicestock) .

Sobre a escritora Maria Alice Stock

Maria Alice Stock desde cedo desenvolveu intimidade com a leitura e a escrita, criando suas primeiras histórias na máquina de escrever que ganhou aos oito anos. Formou-se em jornalismo pela Universidade de São Paulo e fez pós-graduação em Estudos do Desenvolvimento pelo Graduate Institute de Genebra, onde mora com o marido e a filha. Como poeta, foi finalista do Festival de Poesia de Lisboa em 2022. Alice também é tradutora do francês e do inglês para o português. Entre outras, traduziu obras de Khushwant Singh, Kenneth Cook, Conan Doyle, India Desjardins e Laurie Frankel.

A cada quinze dias, publica a newsletter “Lápis Lázuli”, em que fala de suas leituras, de

processos criativos e da vida possível no contexto atual de urgência climática. O livro de crônicas “Maneiras de temer o fim do mundo” marca sua estreia como autora. Com diversas referências à cultura pop dos anos 80 e 90, o livro fala das alegrias e perdas de crescer e afirmar-se como escritora.   

Sobre o livro “Maneiras de temer o fim do mundo”

Durante a infância nos anos 1980, Alice desconfia do conforto a sua volta e se interroga sobre a finitude. Anos depois, uma tragédia familiar destrói sua confiança nos adultos. Mais que a morte, o que a assusta é a possibilidade de fazer tudo errado. Mas como todos os que ficam, Alice precisa aprender a viver depois do fim.

Com humor e delicadeza, ela relembra o maravilhamento e os temores presentes desde a infância, realiza uma despedida que não foi possível na adolescência e assume seu desejo de ser uma mulher que escreve. Um livro de crônicas sobre as dificuldades do crescer e a beleza singela do cotidiano.

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