Título Original: Central do Brasil
Direção: Walter Salles
Duração: 01h53min
Ano Lançamento: 03 de Abril de 1998
Elenco: Fernanda Montenegro, Vinícius de Oliveira,
Marília Pêra, Othon Bastos e Soia Lira
Gênero: Drama
Origem: Brasil, França
Sinopse:
Em Central do Brasil, Dora (Fernanda Montenegro) trabalha escrevendo cartas para analfabetos na estação Central do Brasil, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Ainda que a escrivã não envie todas as cartas que escreve – as cartas que considera inúteis ou fantasiosas demais -, ela decide ajudar um menino (Vinícius de Oliveira), após sua mãe ser atropelada, a tentar encontrar o pai que nunca conheceu, no interior do Nordeste.
Impressões:
Saudações cinematográficas, queridos leitores do blog. Tudo bem com vocês? Espero que sim! Vamos falar do nosso cinema nacional e não poderia ser diferente. Iniciar com um do filmes que bateram na trave pela conquista do Oscar. Já sabem?
“Central do Brasil” é uma das obras primas do cinema nacional, que infelizmente é pouco valorizado e até mesmo esquecido, porém! Isso é um tema para um outro post. Tudo bem?
O longa tem como foco principal na personagem Dora, vivida pela Fernanda Montenegro, ela trabalha escrevendo cartas para pessoas analfabetas na principal estação do Rio de Janeiro, conhecido como Central do Brasil.
Dora possui uma personalidade forte e na maioria das vezes, ácida. Ela própria decide colocar nos correios tais cartas, quando não aprovado, simplesmente rasga e joga fora sem ao mesmo o cliente perceber se foi enviado ou não.
Sendo um drama, essa produção cumpre o seu papel de forma hábil e com uma carga bem intensa do gênero. Um menino entra na vida da escritora de cartas, após sua mãe ser atropelada por um ônibus, o jovem fica desolado e abandonado na estação.
O clímax da produção chega a partir do momento em que Dora segue seu extinto de proteção e embarca em uma viagem para ajudar o jovem que está completamente perdido e desolado após a perda de sua mãe.
Roteiro segue com uma percepção ímpar de ambos os protagonistas, mostrando os lados opostos de cada, isso faz toda diferença em cada minuto do longa. Percepção é constatada pelas câmeras mostrando toda realidade das pessoas mais carentes e desamparadas nos lugares mais longínquos do Brasil.
Fotografia é outro destaque que merece uma menção especial, o espectador vai conhecendo nos mínimos detalhes toda dureza do povo nordestino enfrentando inúmeras dificuldades para poder sobreviver.
Espectador vai acompanhar uma árdua jornada entre os protagonistas, para encontrar o pai do menino no interior do nordeste, ambos os personagens vão se conhecendo e criando uma afetividade gradativa.
O filme contém acessibilidade em audiodescrição em outras plataformas de streaming. Ponto positivo.
Uma obra que merece mais atenção para os apaixonado por cinema.
Olá Rafael,
Concordo demais com ser esquecido. Todos sabem o quão importante esse filme foi para o cinema nacional mas ainda assim não se fala dele. Foi bom ler seu post. Vi o filme na infância, quando lançou, mas nos últimos tempos tenho pensado nele e venho querendo assistir novamente, com uma nova percepção.
Beijo!
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