Entrevista

Conexão Literatura: Poderia nos contar como foi que se deu a formação da banda Rebels and Sinners? Quem são os integrantes, o que cada um faz?

Renato: O Rebels nasceu no fim de 2014. A primeira formação do trio foi um pouco diferente do que é agora! Quem tocava baixo era o Bruno Ventorin e não o Jonathas! Depois de um tempo o Jo entrou na banda e o Bruno ficou no bandolim e durante um curto período fomos um quarteto, mas os compromissos dele com a faculdade longe de SP fez com que ele deixasse a banda. Desde então somos assim:
Renato dos Santos no violão, voz e percussão.
Fernanda Pfaffenbach no violino e voz.
Jonathas Peschiera no baixo e voz.

Jonathas, Fernanda e Renato

Conexão Literatura: Por que a banda decidiu trilhar o ritmo da música irlandesa, mesmo esse não sendo um ritmo popular aqui no Brasil?

Renato: O maior motivo de todos é que a música Irlandesa é minha paixão de garoto!
Não só a música, mas a história irlandesa, desde o período Celta, até os dias atuais, sempre me fascinou.
Em segundo lugar, estamos tentando provar que a música irlandesa é a origem de todo o mundo musical moderno. Tanto no rock, quanto no punk, ou no folk, que é um movimento musical mais popular hoje em dia, nós fazemos questão de demonstrar nos nossos shows e nas nossas músicas o ponto em comum em que tudo isso se liga com a tradição irlandesa.
E a gente jura para você que conseguimos provar um bom argumento de tudo isso! Hahahah
Conexão Literatura: Sabemos que no Brasil não é fácil viver da arte, seja musical, literária ou qualquer outra, quais foram as dificuldades que a banda enfrentou ao longo desse tempo?

Renato: Acho que não consigo te apontar qual a principal dificuldade, mas vou te falar algumas coisas que eu tenho certeza que é comum em todos os profissionais de arte no nosso país.
O primeiro grande problema é se tornar um musicista. O estudo musical no Brasil não é levado como profissão e, a não ser que você tenha nascido em uma família de músicos, nenhum pai vai desejar que o filho siga essa carreira.
Vencendo essa primeira etapa, o artista tem que profissionalizar o seu equipamento. Não preciso nem dizer que no Brasil tudo custa 10 vezes mais do que no país de origem do produto.
E, finalmente, quando a gente supera essas etapas e evoluímos a ponto de começar a vender a nossa música, encontramos um mercado totalmente blindado para o novo. Aí nos resta poucas alternativas: Investir pesado para conseguir um espaço na mídia tradicional, ou contarmos com a sorte para que algo nosso chame a atenção massiva das mídias sociais.
Conexão Literatura: A respeito das composições, como isso é feito? De onde vem as inspirações? Existe algum lugar especial para compor?

Renato: No meu caso, não tenho nenhum ritual específico para compor. Geralmente chego com as melodias e letras prontas, ficamos tocando juntos até a Fer criar os temas solos do violino e o Jo conceber o baixo. Aí damos aquela lapidada nas vozes e pronto!
Acho que minhas inspirações são uma mistura de tudo. Na sua grande maioria se baseiam nas histórias das rebeliões e a luta pela liberdade do povo Irlandês, mas também procuro traçar um paralelo com o nosso cotidiano.
Conexão Literatura: Quanto tempo levou para o álbum Day’s Just Begun ficar pronto? Como foi esse processo?

Renato: Acho que se contar desde o dia que comecei a compor a primeira música até o lançamento deve ter dado um ano.
Foi assim: primeiro eu entrei no estúdio gravando os violões. Depois gravei todas as baterias e percussão. Em seguida gravei todas as flautas, bandolim e banjo. Por último gravei os meus vocais principais.
O Jo gravou todos os baixos na casa dele nesse meio tempo.
A Fernanda gravou a voz principal dela e os violinos simultaneamente.
Por fim, juntamos nós três no estúdio para finalizarmos as harmonizações de backing vocals.
O último trabalho ficou por conta do nosso produtor mixar e masterizar o álbum.

Capa do álbum
Conexão Literatura: Poderia comentar qual é a música preferida desse álbum, e porquê?

Renato: Day’s Just Begun é minha música favorita!
Não sei dizer ao certo, mas acho que é pelo conteúdo lírico dela. Toda vez que eu leio a letra dessa música me dá um baita orgulho! Hahahahaha
Ela é uma música de protesto com um apelo poético muito forte. Acho que é por isso.
Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta? Poderia falar um pouco sobre eles?

Renato: No momento, nosso único foco é divulgar o Day’s Just Begun, estamos adotando uma abordagem mais agressiva nas redes sociais e trabalhando pesado para colocar esse álbum para rodar. Um dos próximos passos é fazer um registro ao vivo das músicas que o pessoal adora do nosso repertório, mas que não entraram para o álbum. Aguarde!
Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para conseguir ouvir e acompanhar o trabalho musical da banda Rebels and Sinners?

Renato: Conseguimos colocar o Day’s Just Begun em todas as plataformas musicais existentes!
Você pode ouvir de graça no Spotify e no Deezer. Pode comprá-lo na Amazon, Google Play, iTunes, e logo poderá ouvir no YouTube também. Estaremos soltando uma a uma por lá em breve.
Conexão Literatura: Perguntas rápidas:
Uma banda: Flogging Molly
Um musico: Luke Kelly
Um instrumento musical: a Voz
Um álbum: Float do Flogging Molly
Um dia especial: O dia em que a gente conseguir levar a nossa música e a nossa mensagem para o maior número de pessoas possível!
Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Renato: Queria agradecer pela oportunidade de estar conversando sobre esse importante passo na nossa carreira, e pedir para o pessoal interessado dar uma curtida na nossa página no Facebook e se inscrever no nosso canal do YouTube para receber as novidades da banda!

Seguem os links:


https://www.facebook.com/RebelsandSinners/

https://www.youtube.com/channel/UCQi8TSvyQhbeOJSXV8Am3OA

Obrigado, Galera!

Conexão Literatura: Muito obrigado, Renato. Nós também agradecemos pela sua disponibilidade em estar respondendo essas perguntas, desejamos todo sucesso para os Rebels. Boa sorte.


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