Sargon Da-Ryavus – Foto divulgação

Sargon
Da-Ryavus
é estudioso da psiquê humana. Acredita que o motor da vida é a
imanência da fagulha divina, em cada ser – que preenchemos todos os Reinos da
Natureza, e que, também assim, todos e tudo que formamos, juntos, o Grande
Corpo-Espírito que simplesmente é o chamado Uno – o das filosofias e o dos
pressentimentos. Reafirmando, também, o relembrado pelo Espírito Miramez, sabe
que a romaria ascensional humana guarda, em seu âmago sempre por nós redescoberto,
os saberes e sabedorias do caminhar humano em um fio-condutor que se firma no
tripé evolutivo: instinto-razão-intuição – em 
crescentes de sentires e sentimentos que contemplam e coroam, como
Rainhas, não só as ciências, como assim, também, as poesias.
                        

ENTREVISTA: 

Conexão Literatura: Poderia
contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?
 

Sargon
Da-Ryavus:
Desde cedo, em minha presente existência, encontrei-me envolvido em
acontecimentos de difícil compreensão pelas vias exclusivamente racionais, e
sob o ponto de vista dos conhecimentos empíricos, burocráticos e aceitos, como
naturais pelo establishment das
aceitações dos grupos sociais que sancionam os acontecimentos mundanos e humanos
– familiares, sociais, religiosos, políticos etc. Na adolescência escrevia,
como que transcrevendo, arrazoados poéticos de generosas profundidade e beleza,
e que me surgiam de modo inesperado e tão deslumbrantemente bem-vindos.
 

Conexão
Literatura: Você é autor do livro “Divinum
Aeternum – Aeterna Poetica
“. Poderia comentar? 

Sargon
Da-Ryavus:
Em verdade, tal livro – e assim poderia ser colocado e dito – é como
uma volta e reviravoltas incessantes de regurgitações metafóricas e
lingüísticas que partem, como origens de poesias, do ponto, em tentativas, sempre
fracassadas, mas sempre ressurgentes, de abarcar-se o Todo. Boff já havia dito
que todo ponto de vista é a vista de um ponto; e assim como disse, eu mesmo,
certa feita, que: se noventa e dois elementos constroem um universo inteiro,
então, que o alfabeto todo também poderia fazê-lo. Divinum aternum – aeterna poetica é como todos, e cada um dia a
dia, despercebido, este, e aparentemente imprecisos, todos aqueles, mas que
guardam e resguardam, todos, e em si mesmos, a eternidade esfacelada, mas que
sempre estará em nós reunida.
 

Conexão Literatura: Como
foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?
 

Sargon
Da-Ryavus:
Minhas pesquisas sempre foram os meus olhos cerrados, às noites, e
aos sons de músicas sublimes – como as de Wagner, Philip Glass e David Gilmore
(Pink Floyd) – perscrutando os infindáveis infindos dentro do Ser que faz
confundirem-se o fora e o dentro. Busco pérolas e gemas preciosas no âmago do
que sempre e apenas ascende. Claro que, pragmaticamente, em tal, e para tal
intento, possuo formações acadêmicas formais, e informais também, como as em
administração, direito, filosofia, história, sociologia, psicologia etc. Ou
seja, para o bom poetar, nada como a boa experiência terrena associada à boa
vontade do Espírito. Geralmente, tenho escrito um livro a cada quatro meses
 

Conexão Literatura: Poderia
destacar um trecho que você acha especial em seu livro? 
 

Sargon
Da-Ryavus:
Em verdade, não faço distinções, pois sou levado (pelas vaidades?) a
considerar meus livros como partes de uma Obra só, e também assim contemplando
este todo a que me refiro e que se mira, se almeja e se sente. Mas vou, sim,
agora, destacar um trecho, como segue:
 

Posso reformular toda a vida em minhas imaginações
jamais traídas

E, se posso conceber uma perfeição maior do que aquela
que queiram

Então posso também pensar que muito mais, a vida,
assim o faria

Pois quem, melhor que ela, esse tudo, desse todo,
imaginaria?

 

Garimpo palavras em corredeiras da vida, e tudo flui
neste Panta Rhei que deságua em mim

Sou caçador de esmeraldas do sem fim, e adentro
interiores cobiçando a sua conquista

Nada termina aqui, mas rimo, o vir a ser, comigo e, em
poesias, cobiço-me
 

Conexão Literatura: Como o
leitor interessado deve proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco
mais sobre você e o seu trabalho literário?
 

Sargon
Da-Ryavus:
Bem, o livro pode ser adquirido através de e-mails: da editora
Chiado (comercial@chiadobooks.com) e do e-mail que uso (marcelo.gomes.jorge.feres@gmail.com).
Sobre mim, adoraria falar, respondendo a contatos por e-mail e/ou por outros
meios.
 

Conexão Literatura: Existem
novos projetos em pauta?
 

Sargon Da-Ryavus: Sempre os tenho. No ano que
vem, 2023, devo lançar três livros: um já está concluído, outro eu o concluo no
mês que vem, e o terceiro devo iniciá-lo em janeiro e terminá-lo em maio/junho
de 2023. O que me move são meus escritos. Representam os mundos que conquisto.
Sou aventureiro peregrino.
 

Perguntas rápidas: 

Um livro: O Livro dos
Espíritos, de Allan Kardec

Um (a) autor (a): Hermínio
Correa de Miranda

Um ator ou atriz: Nicole
Kidman

Um filme: O Labirinto do
Fauno

Um dia especial: Claro, todo
dia!
 

Conexão Literatura: Deseja
encerrar com mais algum comentário?
 

Sargon
Da-Ryavus:
 
Sim.
A vida, esta que temporariamente vivemos, em esta nossa presente existência, é
oportunidade valiosa para separarmos as coisas, e ainda o joio do trigo, ou
seja, quero dizer apenas que devemos sempre buscar aquilo que nos faz crescer no
único lugar em que realmente nos sentimos: em nosso próprio dentro! E dentro de
cada, e todo um, que somos, e eis-nos aqui e agora, e justo também aí-aqui os
enigmas e segredos que se enfileiram em espera, na paciência dos milênios, que então
batamos às portas de nós mesmos, e que, e assim e finalmente, todas elas que se
nos abrirão, e tão apenas convidativas, e felizes e sorrindo.

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