Idicampos, Idimarcos, professor de português literaturas, com pós-graduação em Formação de Leitores. Iniciou a participação no movimento literário, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, no final da década de setenta. Escreveu a arte da palavra nos jornais da região, participou em várias coletâneas de poesia mas também contos; sendo relevante, em 2022, as coletâneas de poesias, contos mais crônicas da FLIP, em Paraty, RJ. Possui dois livros de poesia: Bilhete aos amigos e Queima de estoque. Assim como um de contos: Ironia do destino. Pode ser lido, mensalmente, na revista Conexão Literatura.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Ganhei de presente dos meus pais uma máquina de escrever, aos nove anos, o agrado foi o trampolim para mergulhar na literatura. A adolescência chegou durante a ditadura militar no Brasil, quando munido do sonho de transformar o mundo depositei na escrita criativa as expectativas, democráticas, da minha geração.

Conexão Literatura: Você é autor do livro “Contos em Conexão”. Poderia comentar?

“Contos em conexão” é uma edição comemorativa, uma coletânea dos primeiros contos editados na revista Conexão Literatura. Os contos exibem a morte como pano de fundo, corroboram o medo do fim, consequência dos óbitos impostos pela Covid-19, nos anos vinte do século XXI, os quais abalaram a sociedade contemporânea.

Conexão Literatura: Como é o seu processo de criação? Quais são as suas inspirações?

Possuo uma influência da obra de Lima Barreto, escritor ocupado com as contradições da sociedade de classes; e João do Rio, cronista da vida periférica carioca. Escrevo uma literatura inspirada na realidade, repleta de ironia; uma narrativa destinada a denunciar os percalços da existência humana.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do seu livro especialmente para os nossos leitores?

No conto, “Cai cedo ou tarde”, o trecho: “Os casos assombrosos somavam-se ao sobrenatural. Uma dentadura, colocada com certificado de garantia, na esposa do vereador, do Bairro do Bom Pastor, sorria sozinha. O cérebro do gênio, instalado na cabeça de um idiota, confundia a ignorância com a inteligência. Os desatinos contextualizavam os conflitos existenciais, entre a vida e a morte.

Conexão Literatura: Como analisa a questão da leitura no Brasil?

Antes do advento da linguagem digital, lia-se pouco no Brasil; agora, lê-se muito o display do celular. Cabe aos artistas da palavra, na minha concepção, compor um texto sintético, em consonância com o avanço tecnológico. Neste contexto, o gênero conto oferece um horizonte às políticas de formação de novos leitores; viabiliza uma linguagem acessível à atual conjuntura do hábito de ler.

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deve proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?

Acompanhar, mensalmente, meus contos na revista Conexão Literatura. Ler, gratuitamente, o livro “Contos em conexão”, no site da revista. Visitar o site privado do autor para conhecer o conjunto da obra literária: www.idicampos.com.br.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Sim, lançarei, em breve, a continuidade deste projeto do livro: “Contos em conexão”. O próximo título será: “Contos em desconexão”, junto à edição da Revista Conexão Literatura.

Perguntas rápidas:

Um livro: “Triste fim de Policarpo Quaresma” (Lima Barreto)

Um ator ou atriz: Chico Anysio

Um filme: “O grande ditador” (Charles Chaplin)

Um hobby: escrever

Um dia especial: o nascimento, 13 de maio.

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Agradecer ao editor da Revista Conexão Literatura, Ademir Pascale, pela oportunidade de publicar meus contos.

SAIBA COMO DIVULGAR O SEU LIVRO, EVENTO OU LANÇAMENTO AQUI NA REVISTA CONEXÃO LITERATURA: CLIQUE AQUI

Compartilhe!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *