Fale-nos sobre você.
Luiz Henrique Vaz, assino meus livros como L. H. Vaz, nascido em 21 de novembro de 1993, e filho de mãe solteira.
Ser filho de mãe solteira foi algo importantíssimo na minha formação. Por um protecionismo dela, afinal ela tinha que trabalhar enquanto eu ficava sozinho ou com minha avó, eu sempre fui rodeado de livros, filmes, jogos, quadrinhos e desenhos.
E todas essas histórias moldaram a minha vontade de criar. Eu sou fascinado com a criação de enredos, e a culpa é 100% da criação que minha mãe me deu. Ela fez para me manter em casa, e acabou criando em mim essa vontade de participar da criação.
ENTREVISTA:
Fale-nos sobre o livro. O que motivou a escrevê-lo?
“O Culto Amarelo” nasceu de uma paixão repentina que tive com o gênero de terror. Até meus 25 anos nunca havia assistido, ou lido, nada do gênero. E uma vez fui ao cinema, obrigado, assistir “Invocação do mal 2”.
E que baita filme é! Me fez entender que terror é um gênero versátil, que pode falar de sentimentos humanos variados e ser muito cativante, se bem-feito.
Gostei dessa possibilidade de causar o sentimento dúbio na audiência, de poder incomodar, mas, ao mesmo tempo, instigar. Então, a partir desse momento, comecei consumir muito conteúdo sobre terror, até o ponto que consumir não era mais o suficiente, eu precisava fazer.
Como analisa a literatura de horror/terror publicada no país?
Entrei no mercado literário sem conhecer o que estava sendo feito aqui no cenário de horror. Um dos meus principais preceitos, escrevendo, é ser original. E eu tinha bastante receio de ser mais do que influenciado, e acabar sem querer copiando o estilo de alguém.
Agora com o livro publicado, e tomando certa popularidade, eu começo a conhecer muitos autores que estão na mesma corrida que eu. Pessoas que estão criando suas histórias, e mais do que isso, criando histórias que têm raízes nacionais de fato, e não um copia e cola do cenário internacional. Isso me anima, pois mostra que não sou um sozinho e existe um movimento em ascensão, e com muita gente talentosa.
Sem dúvidas posso dizer: O autor nacional não deve em nada (inclusive na maioria das vezes é melhor) que a média dos autores americanos, por exemplo. E no cenário de horror/terror não é diferente.
Quais os próximos projetos?
Já estou escrevendo meu próximo livro, e decidi manter Minas Gerais como cenário. Em “O Culto Amarelo” Belo Horizonte é a principal cidade da história, agora vou partir para Ouro Preto, que é um lugar com um histórico macabro, que para um autor de terror é um prato cheio.
Acredito que daqui a um ano, aproximadamente, já tenho uma história nova dando as caras, e no mesmo universo iniciado em “O Culto Amarelo”.
Mas além de escrever uma próxima história, a ideia é fortalecer essa que está pronta. Sendo participando de prêmios, concursos, ações publicitárias, dando entrevistas, indo às Bienais… “O Culto Amarelo” é uma aventura de horror muito poderosa, que merece ser lida.
Então estou trabalhando muito na divulgação dela.
Link para o livro:
https://flyve.com.br/566/o-culto-amarelo
CIDA SIMKA
É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021), O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021), Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023), Horrores da escuridão (Opera Editorial, 2023), Dayana Luz e a aula de redação (Saíra Editorial, 2023) e Mariano (Opera Editorial, 2024). Colunista da revista Conexão Literatura.
SÉRGIO SIMKA
É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e os mais novos livros de sua autoria se denominam Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023), Horrores da escuridão (Opera Editorial, 2023), Dayana Luz e a aula de redação (Saíra Editorial, 2023) e Mariano (Opera Editorial, 2024).
Paulista, escritor e ativista cultural, casado com a publicitária Elenir Alves e pai de dois meninos. Editor da Revista Conexão Literatura (https://www.revistaconexaoliteratura.com.br) e colunista da Revista Projeto AutoEstima (http://www.revistaprojetoautoestima.com.br). Chanceler na Academia Brasileira de Escritores (Abresc). Associado da CBL (Câmara Brasileira do Livro). Participou em mais de 100 livros, tendo contos publicados no Brasil, México, China, Portugal e França. Publicou ao lado de Pedro Bandeira no livro “Nouvelles du Brésil” (França), com xilogravuras de José Costa Leite. Organizador do livro “Possessão Alienígena” (Editora Devir) e “Time Out – Os Viajantes do Tempo” (Editora Estronho). Fã n° 1 de Edgar Allan Poe, adora pizza, séries televisivas e HQs. Autor dos romances “Jornal em São Camilo da Maré” e “O Clube de Leitura de Edgar Allan Poe”. Entre a organização de suas antologias, estão os títulos “O Legado de Edgar Allan Poe”, “Histórias Para Ler e Morrer de Medo”, “Contos e Poemas Assombrosos” e outras. Escreveu a introdução do livro “Bloody Mary – Lendas Inglesas” (Ed. Dark Books). Contato: ademirpascale@gmail.com