A partir da
relação entre três amigos, 
Meu planeta, minha casa faz
importantes considerações entre o desenvolvimento das pequenas cidades e o meio
ambiente
As dúvidas sobre
apoiar o desenvolvimento de uma pequena cidade, que é um paraíso ecológico,
surge com a instalação de uma indústria na comunidade. Coloca em debate as
prioridades da comunidade, dividindo opiniões: o crescimento local ou a
manutenção e preservação do meio ambiente. No livro da Editora do Brasil, Meu
planeta, minha casa
, o adolescente Juba, personagem que tem dois melhores
amigos em lados opostos, vive um grande dilema relacionado a essas questões.
Na obra de Shirley
Souza, com a instalação de uma empresa,  vem um rápido
desenvolvimento,  abrem-se vagas de empregos para a comunidade e uma nova
possibilidade de infraestrutura, que não existia anteriormente. Cadu, amigo de
Juba desde a primeira infância, apoia e valoriza esta novidade. Do lado oposto,
Blá, também amiga de Juba, desde a sexta série, percebeu os pontos negativos
desta instalação com a falta de responsabilidade da empresa com o meio
ambiente.
Dentro do cenário
escolar, muitas manifestações de ambos os lados, juntamente com novas
informações e discussões, que envolvem outros personagens da comunidade local,
para avaliar o que é melhor para o município. “O
protagonismo é colocado nas mãos de adolescentes porque, sinceramente, acredito
que, na adolescência, somos mais idealistas e intensos, ainda não temos os
filtros e os freios que a vida adulta nos traz”, informa a autora.
Na
visão da autora, os adolescentes são capazes de se dedicar totalmente ao que
acreditam e podem, sim, fazer muito. Assim, o livro, além de uma proposta à reflexão,
é um convite à ação: qual é a realidade do lugar em que você vive? O que você
pode fazer por ela?
 É possível conciliar tudo isso?
O
livro retrata, segundo Souza, uma questão importante da atualidade, a
ambiental. “A vida das gerações futuras depende de nossa relação com o planeta.
Se matamos um rio, atirando esgoto nele, temos menos água. Pegue esse exemplo e
pense na realidade do acesso à água doce no mundo. A situação é séria e só
tende a se agravar. E não é mais uma situação do amanhã distante. Está
acontecendo agora”, ressalta.
Nas ilustrações de
Jan Limpens, além de desenhos dos personagens a utilização de recursos
gráficos, mapa, reprodução de e-mails, infográficos e manifestos.
  
Sobre a autora: 
Shirley
Souza é formada em Comunicação Social
(Publicidade e Propaganda) pela ECA-USP. Já trabalhou em diferentes áreas e foi
publicitária, professora, editora, ilustradora e, agora, é escritora e também
trabalha com a produção de conteúdos didáticos. Fez algumas especializações
buscando aprofundar seu conhecimento em áreas que a interessavam. Uma
dessas especializações foi em Educação Ambiental (SENAC-SP). Tem 47 livros
publicados e ganhou dois prêmios literários, o Jabuti – pelo livro
“Caminho das pedras” – e o Jóvenes del Mercosur / Argentina – por
“Rotina (nada normal) de uma adolescente em crise”. Para conhecer
mais sobre a autora 
www.shirleysouza.com 
Sobre a Editora do Brasil: 
Fundada em 1943, a
Editora do Brasil atua há mais de 70 anos com a missão de mudar o Brasil por
meio da educação. Como empresa 100% brasileira, foca a oferta de conteúdos
didáticos, paradidáticos e literários direcionados ao público infantojuvenil.
Foi fundadora da CBL, SNEL, FNLIJ, IPL e da Abrelivros. Os títulos estão
disponíveis para comercialização por meio da loja virtual da Editora Brasil (http://www.editoradobrasil.com.br/lojavirtual/)
ou nas lojas físicas, em São Paulo (Rua Conselheiro Nébias, 887 – Campos Elíseos, São Paulo – SP), Rio de Janeiro (Rua do Bispo, 150 – Rio Comprido-RJ)
e Natal (Rua dos Caicós, 1533 – Alecrim, Natal- RN).

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