01 – A língua de Eulália, de Marcos Bagno

Nossa tradição educacional sempre negou a existência de uma pluralidade de normas linguísticas dentro do universo da língua portuguesa, a própria escola não reconhece que a norma padrão culta é apenas uma das muitas variedades possíveis no uso do português e rejeita de forma intolerante qualquer manifestação linguística diferente, tratando muitas vezes os alunos como “deficientes linguísticos”. Marcos Bagno argumenta que falar diferente não é falar errado e o que pode parecer erro no português não-padrão tem uma explicação lógica, científica (linguística, histórica, sociológica, psicológica). Para explicar essa problemática, o autor reúne então n’ A LÍNGUA DE EULÁLIA as universitárias Vera, Sílvia e a esperta Emília, que vão passar as férias na chácara da professora Irene. Sempre muito dedicada, Irene se reúne todos os dias com as três professoras do curso primário, transformando suas férias numa espécie de atualização pedagógica, em que as “alunas” reciclam seus conhecimentos linguísticos. Mais do que isso, Irene acaba criando um apoio para que as “meninas” passem a encarar de uma nova maneira as variedades não-padrão da língua portuguesa. A novela flui em diálogos deliciosamente informativos. A LÍNGUA DE EULÁLIA trata a sociolinguística como ela deve ser tratada: com seriedade, mas sem sisudez.

02 – Nóis Sabe Português. A Língua Portuguesa no Dia a Dia, de Cida Simka e Sérgio Simka

O livro se divide em duas partes. A primeira traz 15 histórias superengraçadas, com ilustrações hilariantes, que dizem respeito a situações usuais de comunicação em que o nosso idioma, tanto em sua modalidade oral quanto escrita, é usado de forma a deixar de cabelo em pé o mais careca dos professores. Se algumas das histórias descambam para o “surpreendentemente ridículo” da situação, não é menos verdade que os deslizes mostrados são aqueles cometidos por uma representativa parcela da população, mesmo aquela com acesso ao Ensino Superior, mas que, infelizmente, encontra dificuldade em sua própria língua. A segunda parte apresenta outros 15 textos bem-humorados com dicas superlegais a respeito do Português, que se prestam também a uma espécie de capacitação linguística por parte de quem deseja se aprimorar constantemente. Nóis sabe português, apesar do tom explicitamente divertido, possui um quê de seriedade. Se o título vem propositadamente em desacordo com o que chamam de norma culta, português culto, variedade padrão, é para chamar a atenção para este fato: as pessoas não sabem usar o idioma em sua modalidade padrão, ou seja, aquela que é solicitada nos vestibulares, nas entrevistas de emprego, nas provas de concurso. Em situações ditas formais, o uso da expressão “nóis sabe português” poderá comprometer o candidato, por exemplo, à tão almejada vaga de emprego. Por isso, este livro vai na contramão dos que apregoam que a pessoa pode usar o idioma da forma que quiser, pois ela deve, primeiramente, apropriar-se da variedade padrão, em suas especificidades oral e escrita, e cuja apropriação a leve a conhecer as implicações político-ideológicas intrínsecas ao uso dessa variedade, para poder, consequentemente, saber romper quando necessário fazê-lo. Aí, sim, poderá dizer, em alto e bom som, ”nóis sabe português”. Currículo dos autores: Cida Simka Licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro “Ética como substantivo concreto” (Wak Editora, 2014) e autora do livro “O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática” (Wak Editora, 2016). Sérgio Simka Mestre e doutor em Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Professor universitário desde 1999. Autor de mais de quatro dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Otávio Zaia Eu amo ilustrar e faço isso desde muito novo. A paixão por desenhos começou aos dois anos de idade com a minha mãe pegando na minha mão e desenhando simples figuras para me distrair. O interesse foi tanto que tudo o que sei fazer hoje quando o assunto é ilustrar aprendi sozinho. Sempre recebi muito apoio de minha avó, Amélia Sanches Correia, e de minha mãe, Márcia Regina Bissoli, e dedico as ilustrações a elas.


03 – 1000 erros de português da atualidade, de Luiz Antonio Sacconi

Este livro foi escrito para você aprender a norma padrão de um jeito simples. Seu autor é especialista em simplificar o que é complexo, ou o que todo o mundo considera complexo. Esteja certo de que, ao terminar a leitura deste livro, você será mais feliz consigo mesmo(a). Porque estará falando e escrevendo melhor. Porque poderá perceber, até com certa indignação, os absurdos que alguns jornalistas cometem todos os dias na sua cara, faltando-lhe ao respeito. Absurdos que antes você não percebia. E será mais feliz consigo mesmo(a) – ainda – porque será mais bem aceito(a) no seu trabalho e no meio em que vive. 1000 erros de português da atualidade: o livro que vai torná-lo(a) mais feliz.


04 – Crase Não é um Bicho-de-Sete-Cabeças, de Sérgio Simka

Crase não é um bicho-de-sete-cabeças explora o uso desse importante recurso da escrita sem, no entanto, trazer a linguagem desnecessariamente enfadonha dos manuais de gramática, que tanto afastam quem quer começar a aprender e quem deseja compreender melhor a Língua Portuguesa. Neste livro, Simka mostra que é possível aprender crase de um jeito bem-humorado. A obra segue a linha de trabalho que o professor Simka vem adotando para o ensino de nossa língua.



05 – Análise e história da língua portuguesa, de Evanildo Bechara

ANÁLISE E HISTÓRIA DA LÍNGUA PORTUGUESA, segundo livro da série de três volumes intitulada UMA VIDA ENTRE PALAVRAS, do consagrado professor Evanildo Bechara, mostra todo o empenho do autor, ao longo de seus quase 75 anos dedicados aos estudos da língua portuguesa, em prol do saber idiomático ao alcance de todos. A obra percorre temas pontuais e instigantes da his-tória da língua portuguesa e estuda as nuances mais sutis e plurais do idioma com um viés informativo, haja vista a contumaz postura linguística exemplar do autor no que tange aos interesses do leitor.

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