Sinopse: “Atlântico Rubro: Na rota dos tubarões” é um Clamor Poético por Justiça, Memória e, especialmente, para repensarmos nossa atual tarefa de construir o futuro. Quem se aventurar a navegar estas páginas é, desde o início da aventura, imerso em um oceano de emoções e reflexões profundas, guiados pela voz potente e delicadamente cortante do poeta. Este livro não é apenas uma coletânea de poemas. É um manifesto, um grito de resistência e um convite à reflexão e profunda análise sobre as cicatrizes históricas que ainda marcam e definem nossa sociedade. O autor com sua poética visceral, engajada e carregada da autoridade, nos conduz por uma jornada que atravessa séculos de opressão, racismo e luta pela liberdade. Já na apresentação, o autor deixa claro que este livro nasce de uma necessidade urgente de dar voz às injustiças que continuam a reverberar na realidade contemporânea, mesmo depois de tantos séculos. Não aceita o silêncio cúmplice, que ecoa em todas as camadas dessa nossa sociedade excludente e opressora. Ao contrário, ele nos desafia a enfrentar as verdades incômodas e inconvenientes de nosso passado e do nosso presente. A História que não pode ser esquecida. Mas não basta que nos lembremos do passado. Continua sendo necessário, e urgente, que nos incomodemos com ele para quem sabe assim, sejamos capazes de construir um futuro diferente. Mais justo e humanos. Os poemas de “Atlântico Rubro” são como lâminas afiadas que cortam a carne da hipocrisia e da indiferença. Revisita eventos históricos dolorosos, como o genocídio armênio, o Holocausto judeu, e os massacres nas favelas brasileiras, para nos lembrar que a brutalidade humana não conhece fronteiras. Ele nos força a encarar a continuidade dessas violências na forma de racismo estrutural e exclusão social. A crítica à Lei Áurea de 1888 é particularmente contundente. O poeta expõe a falácia de uma abolição que não trouxe verdadeira liberdade muito menos igualdade, mas, apenas fez aprofundar e pariu as condições perfeitas para que perpetuasse a marginalização dos afro-brasileiros. Ele nos lembra que a luta pela justiça e pela equidade deve ser contínua. O livro celebra a riqueza, beleza e resiliência da cultura africana e afro-brasileira. Seus poemas são permeados por referências a figuras históricas que resistiram à opressão e deixaram um legado indelével. Ele evoca a grandeza dos impérios africanos, a sabedoria de seus anciãos, e a força espiritual das religiões de matriz africana, como o Candomblé e a Umbanda. A diáspora africana é retratada não apenas como um evento de dor e deslocamento, mas também como uma fonte de resistência e renovação cultural. O autor destaca a importância das manifestações culturais afro-brasileiras, como o samba, a capoeira e as Congadas, que transformaram a dor em arte e resistência e que hoje são orgulho de toda nação, tendo se tornado símbolos do Brasil e pelo qual somos identificados em quase todo canto desse planetinha azul errante. Um dos pilares do livro é a defesa de uma educação antirracista e inclusiva. Argumenta que o conhecimento é a chave para a libertação e a construção de uma sociedade mais justa. Ao citar a Lei 11.645/2008, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, ele nos mostra que não basta ação burocrática na luta contra o racismo. Mas que é preciso coragem, sensibilidade e uma verdadeira busca pelas verdades históricas distorcidas ao longo de toda história. O autor nos desafia a refletir sobre nosso papel na perpetuação ou no combate às injustiças. Ele nos lembra que a verdadeira transformação social só será possível quando todos nós, independentemente de todos os possíveis rótulos, nos unirmos na luta pela equidade, por alteridade e respeito mútuo. “Atlântico Rubro: Na Rota dos Tubarões” é um livro que não permite a indiferença, ele nos força a compreender a necessidade de termos posicionamento ativo. somos chamados a nos tornar agentes de mudança, a romper o silêncio e a lutar por uma sociedade mais justa e inclusiva, ou seremos eternamente cumplices.

SOBRE O AUTOR:

Marcos Manoel Ferreira, nasceu em 23/04/1968, Goiânia-GO, Doutorando (Aluno Especial) em Performances Culturais pela Universidade Federal de Goiás (UFG); Mestre em História – Cultura, Religião e Sociedade — pela Universidade Estadual de Goiás (UEG); Especialista em História e Cultura Afro-brasileira e Africana; Especializando em Relações Internacionais; Historiador; Pedagogo, com Habilitação em História da Educação Brasileira; Articulista e colaborador em alguns veículos de comunicação.
ATLÂNTICO RUBRO, é o sétimo livro, poesia; FLORES E ODORES, poesia, 2017 (1ª. edição), 2019 (2ª. edição); DESPERTAR, poesia, 1999; FRAGMENTOS, artigos de opinião e crônicas, 2011; ELZA, poesia, 2013; O MUNDO EM FOCO – Um breve olhar sobre os séculos XX e XXI, atualidades, didático, organizador, 2013 (1ª. e 2ª. edições); 2014 (3ª. e 4ª. edições); sendo a (5ª. edição) em 2015; HONORÁVEIS CANALHAS, poesia, 2015. Participação na publicação da Antologia Poemas que Alimentam a Alma, Academia Mateense de Letras, São Mateus – ES, 2019 e Revista da Academia Morrinhense de Letras, 2019. Vencedor em 2018 do 2º. Concurso Literário Deriva, com o poema O GRITO DA NATUREZA e a publicação em 2019, da 2ª. edição do livro FLORES E ODORES, premiado na 9ª. edição do Projeto Coleção Goiânia em Prosa & Versos, promovido pela Secretaria de Cultura e Vencedor na categoria Declamação do 3º. Concurso Literário Deriva, 2023.
Articulista da Folha Metropolitana, do Liceu Online, Colaborador do Blog da Maysa Abrão, entre outros veículos de comunicação. Pesquisador da Cultura Popular — Congadas —, com artigos científicos publicados em revistas especializadas, Revista Galo – RN, Revista Mosaico PUC – GO, Revista Moitará – UNIGRANRIO. Professor de História na rede privada, professor Pedagogo Alfabetizador e Apoio Técnico Pedagógico na modalidade de ensino EJA (Educação de Jovens e Adultos) na Rede Municipal de Educação de Goiânia (RME).

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