“Mulher direita”. Você já ouviu esse termo? Ele te traz alguma mulher específica à mente?
É sobre ela, a “mulher direita”, que o livro de estreia da poeta Roberta F.S. Gonçalves NÃO quer falar. E se fala, é para chamá-la à imperfeição, à vulnerabilidade!
Criada, como a grande maioria das mulheres que conhece, num contexto familiar e cultural extremamente machista, Roberta ouviu desde cedo que os irmãos homens podiam tudo e que ela não podia quase nada. Ela precisava ser “direita”! Precisava comportar-se muito bem, silenciar quando machucada, negar os seus desejos, ser bem sucedida em parecer perfeita, e claro, sempre sorrindo e impecavelmente magra e bem vestida!
“Eu não sou uma mulher direita” nasceu para falar sobre a mulher que está cansada disso tudo, que está exausta de viver para suprir expectativas alheias; que está descobrindo que não precisa de validação externa, mas de autorrespeito; que está arrancando de si as “cintas apertadas”, para vestir-se finalmente de si mesma. É um convite ao “Basta! Não há tempo a perder!”
Com muita sensibilidade, a autora expõe tudo o que considera grilhão patriarcal, e convida ao voo os que já se perceberam com asas.
Você pode adquirir o livro, que está em pré-venda no site da editora Libertinagem