Este é o segundo livro solo publicado por Beatriz Mascarenhas, que também é mestre em estudos literários, dramaturga, roteirista e produtora cultural
O primeiro livro infantil da escritora amazonense Beatriz Mascarenhas, “Gato, garoto, gaivota”, aborda assuntos profundos, apesar da leveza em que os temas amor, amizade, aventuras, sonhos e saudade são tratados.
Há 3 anos vivendo em Marselha, no Sul da França, Beatriz sabe bem o que é se aventurar no desconhecido desde quando decidiu deixar Manaus, cidade onde nasceu, para viver experiências únicas em outro país, longe da família e amigos, com a mesma curiosidade e intensidade de uma criança.
A história conta as peripécias de uma mulher que viajou nas asas de um passarinho para muito longe de casa. Um dia, ela ouve um barulho que parece um grito de menino, um miado de gato ou o som que gaivota faz quando vê um peixe no mar. “Gato, garoto ou gaivota?”. Na busca por essa resposta, talvez ela precise voltar para um lugar muito conhecido: o seu lar.
O livro também é sobre a coragem necessária para nos afastarmos de pessoas que amamos a fim de descobrir o mundo e também sobre como o amor estará sempre presente em cada retorno. Tudo de forma lúdica em um livro para crianças. “Entre saudade de casa, aventuras e amizade, esse livro foi escrito para lembrar que o amor une as pessoas mais do que qualquer outro tipo de elo. O amor é pelo que vivemos, com o que sonhamos e pelo que lutamos. Tão poderoso que pode até nos levar de volta para casa”, conta a escritora.
A ideia de colocar esses sentimentos em texto para o público infantil surgiu quando Beatriz soube que sua prima e grande amiga estava esperando um bebê. Alguns detalhes são descritos no prefácio do livro. “Eu já morava na França e comecei a pensar no bebê em todos os minutos do meu dia, com tanto amor que, às vezes, transbordava dos olhos em forma de lágrimas”, relata.
Com a saudade batendo forte e um enorme desejo de estar de volta ao Brasil para acompanhar de perto esse acontecimento que mexeu com seus sentimentos – em especial quando soube que Thaís, a prima amiga, esperava uma menina que se chamaria Maria Júlia – Beatriz escreveu o livro em algumas horas. “Criei a história inteira na minha cabeça, mas me faltava um desfecho apropriado. Sentei na frente do computador e esse livro nasceu tão rápido e leve quanto borboletas amarelas voando, as mesmas que homenageei aqui, vindas da obra Cem anos de solidão de Gabriel García Márquez”.
As ilustrações de “Gato, garoto, gaivota” são de Romahs, artista amazonense e pai da escritora. “Ao idealizar o livro, imaginei que meu pai poderia ilustrá-lo e tudo ficaria ainda mais especial, pois só ele para entender um ato de amor desse tamanho – o que, para minha felicidade, realmente aconteceu”, descreve.
“Gato, garoto, gaivota” foi lançado pela editora Asinha, braço infantil da editora Ases da Literatura, e está disponível nas principais plataformas de marketplace como Amazon e Magazine Luiza, no valor sugerido de R$59,90.
SOBRE BEATRIZ MASCARENHAS
Beatriz Campos Mascarenhas nasceu em Manaus, Amazonas, em 28 de junho de 1995. É escritora, roteirista, dramaturga e produtora cultural. Em 2020, tornou-se roteirista da Turma da Mônica, nos Estúdios Mauricio de Sousa. Participou de diversas antologias literárias desde 2012 e também foi roteirista de Histórias em Quadrinhos em algumas obras coletivas como Mao 39° e MaoPinGuari. Em 2020, publicou seu primeiro livro no Mali, África, o poema BÊTE (“Bicho”, em português), onde fala de questões sociais importantes, da saudade e da história da sua família. É cofundadora da associação Trópix que trabalha com arte brasileira na cidade de Marselha, França, onde mora atualmente. Beatriz é graduada em Letras pela Universidade Federal do Amazonas, com mestrado em Estudos Literários também pela UFAM e graduada em Gestão Cultural pela Université Aix Marseille, na França. Gato, garoto, gaivota é o seu primeiro livro para crianças.