Ale da Costa – Foto divulgação

A carreira 

Formado em Comunicação Social e História, trabalho como jornalista e fotógrafo desde 1995. Comecei a escrever contos nos anos 2000 quando virei também professor de história. Desde então participei de quatro antologias de contos além de ter lançado dois livros com pesquisas históricas a respeito do futebol. Hoje, além das aulas, atuo como fotógrafo de esportes e edito uma revista digital.  

O livro 

A LOIRA DO BANHEIRO, BIA, ALICE E OUTRAS HISTÓRIAS é uma coletânea de 18 contos produzidos entre 2004 e 2016. Apesar de serem histórias distintas, tentei criar uma espécie de tema geral que promovesse uma unidade. Você pode ler os contos de forma isolada. Mas há sim uma ideia de começo, meio e fim. Não é um livro de terror, não no sentido clássico do termo. Agora, se considerarmos que viver pode ser terrível, massacrante e cruel, aí sim, podemos rotular esse como um livro de horror. Na verdade, as histórias trazem reflexões sobre a morte, perdas, desilusão e até um fim do mundo. Minhas personagens são imperfeitas, desajustadas e não se sentem parte do mundo. Há nelas uma constante sensação de não pertencimento. Como se eles não fizessem parte do mundo. Não é um livro divertido, porém, eu estaria exagerando dizer que se trata de um livro pessimista ou até niilista. Relendo agora, depois de alguns anos das produções desses trabalhos, consigo até enxergar um final feliz ou um pingo de esperança. Bom, não sei, é um livro triste de alguém que cansou…hum… tá bom, talvez seja um livro só um pouquinho pessimista (risos) …

Minhas leituras de agora 

Sou colecionar de gibis e sempre estou lendo um. Os últimos, muito bons inclusive, foram Dias de Areia, Sementes e a trilogia (que receberá um quarto volume em breve) Carniça. Estou devorando também Misto Quente do Charles Bukowski. 

Uma pergunta que não fizemos e que gostaria de responder: 

Por que você maltrata seus personagens? 

Não é verdade isso. Eu não maltrato não (risos)!!! Claro, eles não têm as vidas mais bacanas do universo, mas ao menos são verdadeiros, críveis, verossímeis. Eles podem ser seus amigos, estarem na esquina da rua, no seu trabalho. Meus personagens comem o pão que o diabo amassou porque assim são as coisas e, talvez, para a maioria de nós, seja o que de fato é viver. Amo cada um de meus personagens e sinto que se eles fossem reais não gostariam que suas histórias fossem contadas de outra forma. Uma coisa que não se pode dizer sobre essas histórias é que elas não têm alma. Quando eu ligo o gravador para ouvir a versão da história contada pela Loira do Banheiro é porque eu quero ouvir essa versão. Não somos monstros… apenas queremos ser ouvidos…  

Link para o livro:

https://operaeditorial.com.br/produto/a-loira-do-banheiro-bia-alice-e-outras-historias/ 

CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021), O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021), Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023) e Horrores da escuridão (Opera editorial, 2023). Colunista da revista Conexão Literatura. 

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e os mais novos livros de sua autoria se denominam Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023) e Horrores da escuridão (Opera editorial, 2023). 

 

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