Danni Victorino comenta sobre o seu novo livro Diários de Júlia (Drago Editorial)

Danni Victorino é uma mulher apaixonada pela vida, que acredita que o Amor pode mudar o mundo. É católica. Ama ver os filmes da Marvel na pré-estreia e, no tempo livre, gosta de completar livros interativos, livros para colorir e fazer palavras cruzadas. Além de escritora é professora de inglês, universitária e pesquisadora. Tem um blog onde compartilha textos, diferentes tipos de expressões artísticas e outros assuntos femininos, ama ir a museus, conhecer lugares novos e pessoas diferentes. Sempre que pode troca o dia pela noite – fica mais inspirada de madrugada. Gosta de histórias reais e documentários, gosta de escrever – e conversar com -adolescentes. Tem uma poodle adoravelmente desobediente chamada Happy.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário? 

Danni Victorino: Eu ganhei meus primeiros livrinhos de banho quando ainda era bebê, minha mãe sempre contava historinhas para mim. Os melhores presentes de aniversário, para mim, eram os livros. Sempre criei historinhas na minha cabeça antes de ser alfabetizada, aos cinco anos. A partir de então, nada me pararia. A quem me perguntava meus passatempos favoritos, as respostas sempre foram: ler e escrever, ainda criança. Como muitas adolescentes, eu li Thalita Rebouças e descobri o quanto poderia ser divertido contar histórias contemporâneas em lugares reais, que bem poderiam se passar com qualquer pessoa. Durante três anos escrevi muitos textos entre poemas, letras de músicas e crônicas, até decidir que queria escrever um romance. Isso aconteceu quando estava no Ensino Médio, em 2011, quando o Diários de Júlia começou a surgir.

Conexão Literatura: Você é autora do livro “Diários de Júlia” (Drago Editorial). Poderia comentar?

Danni Victorino: O Diários de Júlia foi meu primeiro grande projeto. Escrevi quando tinha dezesseis anos e estava no segundo ano do Ensino Médio. Quando, enfim, concluí, quis logo publicar. Registrei no Escritório de Direitos Autorais da Biblioteca Nacional, e enviei para algumas editoras. Nesses anos entre eu escrever e publicar, tive a oportunidade de fazer contato com três grandes autoras – de best-sellers – do meu segmento (infanto-juvenil e juvenil-adulto) que foram muito importantes me dando dicas sobre a publicação. Descobri a Drago por meio de um colega autor, que estudou comigo na UERJ e, a partir daí, meu sonho começou a tomar forma. Agradeço muito à Drago pelo cuidado e atenção que tiveram comigo desde o início.

Conexão Literatura: Como foram suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?

Danni Victorino: O livro não é baseado em fatos reais, mas poderia ser. A história da Júlia Bianchi pode acontecer com qualquer adolescente em fase escolar. Como todo escritor é muito observador, posso dizer que como ‘laboratório’, observei muito as reações e conversas das meninas e meninos mais novos da minha escola (afinal, eu ainda estudava) e, algumas cenas do livro, foram versões do que eu vi acontecer quando tinha a idade da Jú, pouco tempo antes de escrever o livro. Demorei nove meses, mais ou menos o tempo em que a história acontece, na verdade. Fui escrevendo quase como a Jú em seu diário e, as datas que aparecem nos últimos capítulos, foram as datas em que eu escrevia.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial no seu livro?

Danni Victorino: Claro! Sou bem suspeita para achar divertidas as conversas entre as personagens. Hahaha Mas um trecho do qual gosto muito é: “O que eu quero dizer é que eu estou começando a gostar dele, porém estamos indo para o caminho errado. Quer dizer, não que a amizade seja um caminho errado, só que não é o caminho certo para que um menino comece a gostar de você. Eu não sou especialista em relacionamentos, mas, foi o que a Letícia me disse. Eu perguntei ao Gusta se era verdade e ele disse que para ele sim, mas pode não ser o mesmo com todos os meninos.” Gosto desse trecho porque ilustra bem a insegurança das adolescentes conversando com as amigas porque, por mais que elas pareçam super confiantes, sempre se perguntam antes de sair de casa dezenas de vezes, de frente para o espelho, por que o crush a põe na “frienzone” e tentam melhorar a auto estima e sempre conversam com as amigas sobre meninos. Enfim, é um exemplo bem claro de como uma menina apaixonada pode ficar confusa e insegura, às vezes.

Conexão Literatura: Se você fosse escolher uma trilha sonora para o seu livro, qual seria?

Danni Victorino: Com certeza, o álbum Desvio de Conduta, da banda Strike é a trilha do Nico, e o álbum The Best Damn Thing, da Avril Lavigne é a da Jú. Ambos são de 2007.

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?

Danni Victorino: O livro pode ser adquirido na livraria da Editora Drago e, também, no site Amazon.com. Eu também tenho um blog www.dannivictorino.wordpress.com Minha página do Facebook chama-se Danni Victorino Blog.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Danni Victorino: Sim! Há sempre novos projetos. Não gostaria de dar “spoiler”, mas está sendo escrito com muito amor.

Perguntas rápidas:

Um livro: O Caçador de Pipas, de Khaled Hosseini.
Um (a) autor (a): William Shakespeare.
Um ator ou atriz: Will Smith.
Um filme: A lista de Schindler.
Um dia especial: Quando embarquei na minha primeira Eurotrip, ano passado. Cheia de sonhos na bagagem, museus e pessoas para conhecer e novas histórias para sonhar.

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Danni Victorino: Agradeço muito à revista Conexão Literatura pelo espaço e pelo interesse na minha história e, mais uma vez, à Editora Drago pela oportunidade e todo o suporte.
Para entrar em contato comigo, estou sempre em alguma rede social. Basta procurar por Danni Victorino. Vou ficar muito feliz em poder conversar sobre literatura.
Espero que gostem de conhecer a história da Jú. Te encontro por aí, na internet.