Se você sentia falta dos clássicos filmes de sessão da tarde, Monster Truck trás toda essa nostálgia de volta.
Lucas Till – que interpreta o protagonista Tripp – tem o sonho de conseguir seu carro (ou melhor dizendo, caminhonete invocada), e chegar a qualquer lugar que quiser. Como coadjuvante, temos a atris Jane Levy, que acompanha Tripp em sua aventura. Claro que temos o romance entre eles, mas Tripp só enxerga isso de verdade no final. 
A trama se desenvolve a partir de um acidente que acontece logo nas primeiras cenas do filme, onde uma empresa que explora petróleo perfura tão fundo o solo que descobre uma espécie muito estranha de vida. Sabemos rapidamente que o grande vilão do filme é justamente essa empresa e seus funcionários malfeitores que querem tirar proveito e lucro de tudo. Desse acidente três criaturas escapam das profundezas da terra, duas delas são logo capturadas no início, e a terceira consegue escapar e vai parar no ferro velho onde Tripp trabalha e junta peças para montar sua caminhonete que está quase pronta, faltando apenas alguns detalhes e o MOTOR.
Uma série de eventos e confusões acontece até que Tripp e a criatura (pré-histórica) construam seus laços de amizade. Logo o “monstrinho” ganha o nome de Creech. 
E diga-se de passagem que Creech é o personagem mais carismático e fofinho, ele leva o filme, literalmente, nas costas. Você realmente torce por ele e fica aflito em seus momentos de perigo.
Quando Tripp e Creech finalmente estabelecem seus laços afetivos de amizade, Creech acaba “virando” o motor de sua caminhonete, isso, por que essa criatura se alimenta de petróleo e óleo natural, e acaba fazendo conexões com máquinas que também se alimentam desse combustível. Dessa forma, Creech acaba ajudando Tripp a chegar muito perto de seu sonho.
O filme está cheio de perseguições e acrobacias com as caminhonetes, lógico, nada tão exagerado quanto Triplo X ou Velozes e Furiosos. 
A diversão com Creech é garantida quando ele está em cena, mas quando os personagens humanos estão no comando, senti que faltou profundidade nos mesmo, suas razões e motivações ficaram no limite do superficial, sem grandes conflitos internos ou complexos. Mas isso não é um problema tão grave assim, mas acaba deixando-o pequeno, como se parte do seu potencial fosse tirado. 
Por fim, Tripp e seus companheiros revolvem devolver Creech para seu habitat natural, mas antes disso, partem na missão para libertar as outras duas criaturas que estão em poder da empresa de petróleo. Mais confusões e perseguições que nos levam ao clímax da história. O final é previsto, mas satisfatório. 
Monster Truck é um filme super indicado para se assistir em uma tarde de domingo com sua família, indicado também para crianças, não tem conteúdo apelativo ou controverso. 
Boas risadas garantidas e o sentimento nostálgico de Sessão da Tarde. 
Monster Truck veio na onda de filmes atuais que estão bebendo na fonte das aventuras dos anos 80.
NOTA: 5,5/10

Creech, tão fofinho S2
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