Lima Barreto: Triste Visionário

Lima Barreto é um dos maiores escritores da Literatura Brasileira e não é pra menos. Foi um escritor ácido e combativo com as hipocrisias da sociedade em que vivia. Uma sociedade que pregava o preconceito em suas teorias absurdas.
A sua luta foi pautada pela Literatura e suas teorias, porém, sofreu muito e era consciente disso a ponto de seguir em frente. Lima Barreto viveu pouco mas, uma vida intensa contra o modelo de vida daquela época. Nasceu em 1881 e morreu em 1922.
A historiadora e antropóloga Lilia Moritz Schwarcz esclarece isso e muito mais sobre o escritor negro que ousou lutar contra uma sociedade preconceituosa. Oriunda de uma intensa pesquisa de 10 anos a obra pretende resgatar o racismo.
A vida de Lima Barreto e a sua Literatura estava permeada de enfrentamentos contra a abolição, o término do Império, o surgimento da República, bem como a ditadura militar que avançou nos primeiros governos da República.
Ler essa obra é reconhecer os motivos que fazem o Brasil o país que é. É ir a origem dos preconceitos e problemas que afligem o país.

– O Lima tinha um projeto literário considerado “desagradável”. Era um autor que atacava a República sem dó nem piedade. Há trechos dele que são de uma atualidade impressionante. Na questão racial, ele pega um plano que fazia parte dos fundos, do segundo plano, dos bastidores e o transforma numa questão central – diz Lilia.

Autor homenageado na flip, Festa Literária Internacional de Paraty, terá uma enxurrada de lançamentos sobre o autor que mudou de alguma forma como a Literatura pode ajudar uma sociedade a pensar e refletir sobre os problemas que enfrentamos.
Via Zero Hora


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