A 13ª edição do Festival Literário Internacional de Poços de Caldas, o Flipoços – que abre o calendário de festivais do gênero no Brasil – encerrou com recorde de público. Segundo um levantamento feito pela GSC Eventos, empresa que organiza o festival, cerca de 85 mil pessoas passaram pelo evento. A expectativa da organização era de 70 mil.
Durante nove dias, o encontro recebeu cerca de 80 atividades diferentes, mais de 100 escritores e artistas convidados e 80 expositores. O faturamento, de acordo com a organização, também foi maior que o do 2017, ultrapassando R$ 1,2 milhões em vendas de livros. Ainda em números, o Flipoços gerou em 2018 cerca de 200 empregos diretos e indiretos.
Com o tema “A literatura & os outros saberes”, o Flipoços recebeu, entre os destaques, autores como o dramaturgo Walcyr Carrasco, a atleta Joanna Maranhão, o rapper Dexter e escritores como João Pinto Coelho, Dany Wambire, Manuel Mutimucuio, Andrea Del Fuego, Patrícia Portela, o patrono Davi Arrigucci Jr., o escritor sulfuroso Luis Nassif, as escritoras Aline Bei, Giovana Madalosso, Gisele Mirabai, Luiza Romão, Ryane Leão, entre outros.
A organizadora e curadora do Flipoços, Gisele Corrêa Ferreira afirmou que esta edição superou as expectativas, não apenas de público, mas de negócios e parcerias. “Pensamos em uma programação que extrapolasse o conceito do livro, reafirmando que o saber não é uma verdade absoluta e pode estar em qualquer lugar. Com isso, recebemos parceiros novos, como o Fondo de Cultura do México, a Incrível Máquina de Livros, projeto da Suzano Papel Pólen, a Edições Sesc SP, a Casa Philos e parceiros que já estão conosco há bastante tempo, como nossos expositores, o Instituto Camões, o Sesc Flipocinhos, Senac, Tertúlia Artesanato e sem falar nos escritores que recebemos ao longo dos nove dias, com seus lançamentos exclusivos por aqui e que só enriqueceram o festival. Só temos a agradecer a toda nossa equipe, os parceiros, os patrocinadores e colaboradores, que se empenharam ao máximo para nos ajudar a levar cultura a milhares de pessoas, de uma forma muito bonita e incansável”, comentou.
Desdobramentos
O festival recebeu também, pela primeira vez, “A Incrível Máquina de Livros”, da Papel Pólen, da Suzano, em que os visitantes puderam trocar um livro já lido por outro, surpresa.
Em parceria com o Sesc MG e o Instituto Camões, a curadora do festival, Gisele Corrêa Ferreira, esteve com os escritores de língua portuguesa Dany Wambire, de Moçambique e João Pinto Coelho, de Portugal, no Sesc Palladium, em Belo Horizonte e também no Instittiuto Camões em Brasília. Ambos lançaram seus livros – até então inéditos no Brasil – nos eventos.
Sobre o Flipoços
Fonte: Flipoços