Eis
o meu inferno:
o meu inferno:
Cumprimentar-te
e não lhe dizer,
e não lhe dizer,
Os
meus anseios e os meus desejos,
meus anseios e os meus desejos,
Entender
e não aceitar,
e não aceitar,
O
que ainda sinto apesar de tudo que fizestes.
que ainda sinto apesar de tudo que fizestes.
Eis
o meu martírio:
o meu martírio:
Falar-te
coisas banais,
coisas banais,
Dar-te
sorrisos triviais,
sorrisos triviais,
Querer-te
e não lhe confessar,
e não lhe confessar,
O
meu tormento e a minha saudade.
meu tormento e a minha saudade.
Eis
o meu inferno:
o meu inferno:
Ter-te
próximo e tão distante,
próximo e tão distante,
Não
te esquecer e sempre lembrar,
te esquecer e sempre lembrar,
Do
meu torpor e da minha dor,
meu torpor e da minha dor,
Repleta
de tua presença e de tua ausência.
de tua presença e de tua ausência.
Eis
o meu martírio:
o meu martírio:
Odiar-te
com muito amor,
com muito amor,
Amar-te
com muito rancor,
com muito rancor,
Querer
em vão lhe perdoar,
em vão lhe perdoar,
Para
que finalmente sejas nada, quando na verdade ainda és tudo.
que finalmente sejas nada, quando na verdade ainda és tudo.
* Pintura de Daniel Gerhartz
Parabéns, você escreve super bem. poderia escrever um livro, já pensou nisso?
Muito obrigada!:) Realmente fiquei muito feliz ao ler seu comentário! Sim, já sonhei muito em escrever um livro, mas sempre penso que não estou pronta, ou que ainda tenho muito para me aprimorar. Mas esse sonho continua vivo!