Título Original: The Most Assassinated Woman in the World
Direção: Franck Ribière
Ano Lançamento: 7 de Setembro de 2018
Duração: 01h42min
Elenco: Anna Mouglalis, Eric Godon, Niel Schneider e André Wilms
Gênero: Mistério, Thriller
Origem: França, Bélgica
Na década de 1930, em Paris, uma atriz famosa por suas assustadoras cenas de morte no Teatro Grand Guignol enfrenta um misterioso perseguidor e fantasmas de seu passado.
Impressões:
Saudações literárias, queridos leitores da Revista Conexão Literatura, tudo bem com vocês? Espero que sim! Mais uma edição chegando, não podemos deixar de falarmos das dicas de filmes e séries da nossa querida e amada Netflix. Na matéria do mês, vamos falar do filme “A mulher mais assassinada do mundo”.
O longa é inspirado na vida da atriz Marie-Thérèse Beau, nome artístico de Paula Maxa, que ficou conhecida mundialmente como uma das atrizes que mais morreu em cena. Por muitos anos ela foi protagonista de inúmeras peças no famoso Grand Guignol, de Paris.
Meados dos anos 30, período que é retratado o longa, numa onda de protestos que é realizada por conta das bizarrices em cada peça feita no teatro, o realismo era tal que chocava toda plateia.
Um jornalista chamado Jean, vai até o teatro com o objetivo de produzir uma matéria e apresentar argumentos válidos contra os protestos que para muitos, incitam a violência e o crimes em Paris.
Netflix mais uma vez surpreende os espectadores, com uma produção ímpar, mostrando um filme intenso e revelador, possuindo uma fotografia e ambientação impecável ao retratar minuciosamente Paris da década de 30.
O espectador é jogado nos bastidores de uma peça de teatro, presenciamos todos os truques para deixar cenas bizarras e chocantes, mostrando de forma limpa o fascínio da plateia em olhar essas encenações de terror da época.
O longa retrata a vida num período clássico do teatro de horror, com uma das atrizes mais importantes e marcantes do cenário artístico, com seus dramas dentro e fora dos palcos.