Leonardo Campos – Foto divulgação
Fale-nos sobre você.

Me chamo Leonardo José Dutra Campos, sou natural de São João Nepomuceno-MG, registrado em Leopoldina-MG, casado, pai de duas filhas (Luara e Leila), graduado e pós-graduado em Gestão de Políticas Públicas, possuo experiência em trabalhos comunitários, administração pública e elaboração de projetos culturais e sociais.
Produzi textos teatrais e poesias para revistas e jornais. Publiquei os livros: “Um trilhar poético” (CBJE-2007), “No trilhar de uma vida” (MP Editora-2011), “A liberdade de Laura” (Coopacesso-2015), “Irradiando no tempo” (Coopacesso-2017). Organizei os livros “Poemas da Comunidade” (Matsunaga-2009), “Poemas da comunidade” (Coopacesso-2019), “Poemas da cidade” (Coopacesso-2014-2015-2016-2017-2018), “Antologia poética” (Coopacesso-2019) e, com Jerônimo de Almeida Neto, organizei o livro “Desvendando a economia solidária” (Coopacesso-2015).
Dedico boa parte de minha vida a incentivar o hábito da leitura e da escrita, atuando como organizador de concursos de poesias e realização de saraus populares.
Sou coordenador do projeto Poemas da Cidade da Editora Coopacesso, onde atuo como arte-finalista e diretor-presidente.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre seus livros. O que o motivou a escrevê-los?

A motivação em escrever veio do meu pai. Quando criança via meu pai criar o que ele chamava de versos, lindos poemas que ele cantava ao som do seu violão. Ao ver aquelas rimas perfeitas, aqueles versos metrificados, sentia o desejo de um dia também poder criar meus próprios “versos”. E foi aos dezessete anos que comecei a arriscar meus primeiros escritos. De lá para cá não parei mais.

Você é o presidente da Coopacesso. Fale-nos sobre ela.

A Coopacesso é uma editora popular que nasceu a partir do desejo de um grupo de pessoas que objetivavam ajudar as pessoas a publicarem seus escritos, dar voz e oportunidades, além de motivar e buscar alternativas quando estas não estiverem ao alcance das pessoas.
Completaremos, em janeiro do ano que vem (2020), cinco anos de existência e estamos perto de chegar a oitenta títulos publicados.
(Link para a editora: www.coopacesso.org)

Como analisa a questão da leitura no país?

É preciso avançar e muito. Somos um povo que lê pouco e muito do que se lê acaba sendo uma leitura empobrecida por conta da linguagem eletrônica, que vicia principalmente os jovens ao uso de uma comunicação completamente fora dos padrões da nossa língua portuguesa.

Quais os seus próximos projetos?

Estamos trabalhando para ampliar o projeto Poemas da Cidade, temos a organização da Feira Literária de Santo André – FELISA, numa parceria da Coopacesso com o Sindicato dos Bancários do ABC, cujo objetivo é ampliá-la. E está no “forno” um livro que estou escrevendo com muito carinho, sobre a história de vida do Padre José Mahon, um ícone contra a ditadura e um grande pastor que defendeu, durante toda sua vida, os pobres e trabalhadores.

Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir seus livros e saber um pouco mais sobre seu trabalho?

No facebook https://www.facebook.com/leonardocampospt, no e-mail da Coopacesso: coopacesso@coopacesso.org.

Você foi um dos organizadores da III Semana Municipal de Literatura de Santo André (SP), realizada de 12 a 16 de agosto, no Salão de Exposições do Teatro Municipal. Fale-nos sobre o evento.

Esta atividade tem a iniciativa do mandato do vereador Alemão Duarte, autor da lei que institui uma semana destina à literatura na cidade de Santo André.

Nosso trabalho é que esta atividade, a exemplo da Felisa, cresça cada vez mais. Este evento conta com exposição de livros, saraus literários, rodas de conversa, lançamento de livros, visitas monitoradas, shows musicais, atividades para crianças, contação de histórias etc.

Têm ajudado na organização diversas entidades, grupos organizados, artistas, escritores, escritoras e, com certeza, esta semana tem aberto um leque de possibilidades de encontro de pessoas, de troca de experiências, de aprendizado e de promoção do livro e da literatura. Até onde irá chegar, só o tempo vai dizer. Continuaremos a fazer a nossa parte.

Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak Editora, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak Editora, 2016), O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), “Nóis sabe português” (Wak Editora, 2017) e Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.

Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de mais de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Organizador dos livros Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019). Autor, dentre outros, do livro Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019). Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.

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