Divulgação/Bienal

O novo espaço Praça Além da Página, da Bienal do Livro Rio deste ano, vai promover um encontro especial que celebra a literatura e a inspiração mútua entre escritores e leitores. No dia 17 de junho, às 17h30, o sarau “Autores Leitores” reunirá nove autores contemporâneos que vão subir ao palco para compartilhar poemas que os inspiram em sua trajetória.

A abertura será feita pela atriz e produtora Maria Gal, que inicia o evento lendo trechos de Carolina Maria de Jesus, famosa por seu primeiro livro Quarto de Despejo: Diário de uma favelada, publicado em 1960. 

Em seguida, participam os autores Iana Villela, Lola Salgado, Marcela Ceribelli, Tom Grito, Ian Fraser, Yasmin Santos e Carolina Rocha, a Dandara Suburbana. Iana Villela é poeta e arte-educadora, com atuação voltada à cultura periférica e à valorização das narrativas negras e femininas. Lola Salgado é fenômeno da literatura jovem nacional, autora de sucessos como Sol em Júpiter e Você tem a vida inteira, com obras traduzidas para o espanhol e milhões de leituras em plataformas digitais. Marcela Ceribelli é escritora e estrategista criativa, conhecida por seu trabalho à frente da Obvious Agency e pela forma como conecta literatura, comportamento e feminismo em seus projetos. Tom Grito é poeta e produtor cultural, com forte presença nas redes sociais, onde mistura poesia, afeto e ativismo. Ian Fraser é escritor e roteirista, autor de contos e crônicas com linguagem acessível e temas contemporâneos, especialmente ligados à juventude LGBTQIA+. Yasmin Santos, também conhecida como Yasmim Poeta, é destaque nos saraus paulistanos, abordando questões raciais, de gênero e pertencimento com lirismo potente. Carolina Rocha, a Dandara Suburbana, é poeta, slammer e educadora, que ganhou projeção com performances marcantes e textos que retratam a realidade das periferias com crítica social e sensibilidade. 

Escolhi Vietnã, da Wislawa Skymborska, explica Iana Vilela. “Desde que ouvi Caetano Veloso dizendo em uma entrevista que não se deve ler poesia antes de dormir porque a poesia desperta, eu entendi porque sempre usei a poesia como combustível para a minha inspiração. Se travo em um texto, leio poemas. Se me sinto vazia de ideias, leio poemas. Eles são nossos despertadores pra vida mesmo”, revela a escritora, que escolheu para ler na Bienal o poema Vietnã, da Wislawa Szymborska, porque desde o nascimento do seu filho, seis meses atrás, é como se um novo despertar tivesse acontecido. “Todas as certezas se partiram. Exceto ele. E nada traduz esse sentimento como esse poema”, encerra Iana.

O público também é convidado a participar, declamando versos e homenageando seus autores favoritos.

FONTE: Danielle Franca (https://danthicomunicacao.com/)

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